Israel nos enfraquece e coloca em risco a vida dos nossos soldados, diz o general Petraeus
Wálter Fanganiello Maierovitch
Foi mais do que uma provocação. Refiro-me à decisão do governo de Israel de autorizar a construção de 1.600 novas habitações em Jerusalém Oriental, área ocupada pelas forças israelenses desde 1967 com a Guerra dos Seis Dias.
Com o anúncio, o governo direitista conduzido por Benyamin Netanyahu — além de provocar para gerar reações — criou um fato novo, a representar obstáculo à retomada das conversações de paz, suspensas há 15 meses.
O “Quarteto para o Oriente Médio”, formado por EUA, Rússia, ONU e União Europeia, reuniu-se ontem em Moscou para pressionar Israel e condenar suas ações unilaterais que comprometem uma solução de paz.
Mas, não é a censura do Quarteto para o Oriente Médio, que tem até o ex-premiê Tony Blair como penduricalho, que mais chama a atenção, na visão deste blog Sem Fronteiras de Terra Magazine.
O general David Petraeus, chefe do USA Central Comand para as operações militares mais perigosas do planeta (Afeganistão, Paquistão, Iraque, Iêmen e Irã), disse no Senado norte-americano que as “posições de Israel enfraquecem os EUA”.
Para Petraeus, “Israel fomenta o sentimento antiamericano na região por passar a imagem de ser um Estado favorecido pelos EUA”. E no conflito árabe-israelense, para o general, isso cria danos à capacidade dos EUA de avançar em questões de seu interesse no Oriente Médio.
Quanto aos países árabes moderados, Petraeus os apresenta, também, como prejudicados por enfraquecimento da legitimidade. Com isso, grupos radicais, como a Al-Qaeda, tiram partido do ressentimento da população.
Esta análise perfeita, por evidente, não incomoda o ultranacionalista chanceler Avigdor Liberman, que aposta no quanto pior melhor.
PANO RÁPIDO. Petraeus tocou profundamente alguns senadores democratas ao concluir que “a intransigência de Israel coloca, ulteriormente, em risco a vida dos soldados norte-americanos empenhados na luta contra o terrorismo islâmico”.
Em breve, o general será carimbado como antissionista. É a velha, injusta e canalha fórmula de desqualificar simulando-se parcialidade.
Fonte
Com o anúncio, o governo direitista conduzido por Benyamin Netanyahu — além de provocar para gerar reações — criou um fato novo, a representar obstáculo à retomada das conversações de paz, suspensas há 15 meses.
O “Quarteto para o Oriente Médio”, formado por EUA, Rússia, ONU e União Europeia, reuniu-se ontem em Moscou para pressionar Israel e condenar suas ações unilaterais que comprometem uma solução de paz.
Mas, não é a censura do Quarteto para o Oriente Médio, que tem até o ex-premiê Tony Blair como penduricalho, que mais chama a atenção, na visão deste blog Sem Fronteiras de Terra Magazine.
O general David Petraeus, chefe do USA Central Comand para as operações militares mais perigosas do planeta (Afeganistão, Paquistão, Iraque, Iêmen e Irã), disse no Senado norte-americano que as “posições de Israel enfraquecem os EUA”.
Para Petraeus, “Israel fomenta o sentimento antiamericano na região por passar a imagem de ser um Estado favorecido pelos EUA”. E no conflito árabe-israelense, para o general, isso cria danos à capacidade dos EUA de avançar em questões de seu interesse no Oriente Médio.
Quanto aos países árabes moderados, Petraeus os apresenta, também, como prejudicados por enfraquecimento da legitimidade. Com isso, grupos radicais, como a Al-Qaeda, tiram partido do ressentimento da população.
Esta análise perfeita, por evidente, não incomoda o ultranacionalista chanceler Avigdor Liberman, que aposta no quanto pior melhor.
PANO RÁPIDO. Petraeus tocou profundamente alguns senadores democratas ao concluir que “a intransigência de Israel coloca, ulteriormente, em risco a vida dos soldados norte-americanos empenhados na luta contra o terrorismo islâmico”.
Em breve, o general será carimbado como antissionista. É a velha, injusta e canalha fórmula de desqualificar simulando-se parcialidade.
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