O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, que não tem de prestar contas sobre sua visita ao Irã, prevista para maio, "a não ser ao povo brasileiro".
"Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador.
O presidente havia sido questionado sobre o encontro que terá, na próxima semana em Brasília, com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton - e se essa reunião poderia resultar numa mudança de postura do governo brasileiro em relação ao Irã.
Segundo o presidente, a relação com os Estados Unidos é "soberana".
"A relação americana é uma relação soberana. Eles visitam quem querem e eu visito quem eu quero dentro do respeito soberano de cada país", acrescentou Lula.
Acordo
O presidente Lula disse, no entanto, que "não concordará" com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%.
"O Irã estará rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar", disse Lula.
Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima.
Desde então, diversos países, entre eles Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.
O governo brasileiro tem declarado ser contrário à idéia, com o argumento de que a medida dificultaria o diálogo com o Irã, resultando em um maior isolamento do país. O tema deverá se discutido durante a visita de Hillary ao Brasil.
Experiência brasileira
Considerado um discípulo de Lula em função da proximidade entre os dois governantes, Mauricio Funes ouviu de Lula uma série de sugestões sobre como replicar em El Salvador a "experiência brasileira".
Lula disse que seu governo "assumiu o compromisso" de que, para construir casas populares, "tem de ter subsídio, sim" e anunciou a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida para 1 milhão de novas casas.
Segundo o presidente, o anúncio oficial será feito no final de março, durante o lançamento da 2ª versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Ao lado de Lula, Funes se disse "preocupado" com o fato de que o presidente brasileiro não estará à frente do governo a partir de 2011.
"Estou torcendo para que a candidata do PT, Dilma Roussef, ganhe as eleições", disse o presidente salvadorenho.
Fonte: PT
"Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador.
O presidente havia sido questionado sobre o encontro que terá, na próxima semana em Brasília, com a secretária de Estado americano, Hillary Clinton - e se essa reunião poderia resultar numa mudança de postura do governo brasileiro em relação ao Irã.
Segundo o presidente, a relação com os Estados Unidos é "soberana".
"A relação americana é uma relação soberana. Eles visitam quem querem e eu visito quem eu quero dentro do respeito soberano de cada país", acrescentou Lula.
Acordo
O presidente Lula disse, no entanto, que "não concordará" com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%.
"O Irã estará rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar", disse Lula.
Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima.
Desde então, diversos países, entre eles Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.
O governo brasileiro tem declarado ser contrário à idéia, com o argumento de que a medida dificultaria o diálogo com o Irã, resultando em um maior isolamento do país. O tema deverá se discutido durante a visita de Hillary ao Brasil.
Experiência brasileira
Considerado um discípulo de Lula em função da proximidade entre os dois governantes, Mauricio Funes ouviu de Lula uma série de sugestões sobre como replicar em El Salvador a "experiência brasileira".
Lula disse que seu governo "assumiu o compromisso" de que, para construir casas populares, "tem de ter subsídio, sim" e anunciou a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida para 1 milhão de novas casas.
Segundo o presidente, o anúncio oficial será feito no final de março, durante o lançamento da 2ª versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Ao lado de Lula, Funes se disse "preocupado" com o fato de que o presidente brasileiro não estará à frente do governo a partir de 2011.
"Estou torcendo para que a candidata do PT, Dilma Roussef, ganhe as eleições", disse o presidente salvadorenho.
Fonte: PT
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