Governo Lula já promoveu 60 conferências, contra 21 de FHC
ANDREZA MATAIS - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O bordão preferencial do presidente Lula se aplica a uma prática de sua gestão: nunca antes na história deste país o governo fez tantas conferências para discutir os mais variados temas. Desde o primeiro mandato já foram 60 (com a participação de 4 milhões de pessoas), que podem ter custado mais de R$ 100 milhões ao erário.
De 1941 até hoje foram realizadas 101 conferências. No governo FHC houve 21 delas.
Funciona assim: os ministérios definem um tema a ser discutido, convocam a conferência e iniciam nos Estados a discussão do assunto com moradores, entidades, sindicatos e interessados.
Aí são eleitas pessoas que participarão da etapa nacional. As propostas coletadas são votadas, e as "eleitas" viram um documento que pode ser ou não seguido pelo governo. Geralmente não passam de uma carta de intenções. Muitas dependem de votação no Congresso.
Quando convoca, é o governo quem banca os eventos (passagens, hospedagem, alimentação, estrutura). Em média custam R$ 3 milhões.
Algumas atingem cifras bem maiores: a Primeira Conferência Nacional de Segurança Pública de 2009 custou R$ 9,82 milhões. A primeira Confecom (de comunicação), realizada em dezembro, foi orçada em R$ 8 milhões. Participaram da última 7.100 pessoas, das quais 2.100 foram trazidas a Brasília pelo governo.
A Secretaria Especial de Direitos Humanos realizou 12 conferências desde 2003 -o maior número de conferências feitas por um órgão.
Na defesa das conferências, o governo diz que a ideia do SUS (Sistema Único de Saúde) surgiu desses debates. "Você pode fazer política pública isoladamente ou discutindo com a sociedade. Nós preferimos discutir", diz João Ribeiro, responsável pela organização da 2ª Conferência Nacional de Cultura.
De 1941 até hoje foram realizadas 101 conferências. No governo FHC houve 21 delas.
Funciona assim: os ministérios definem um tema a ser discutido, convocam a conferência e iniciam nos Estados a discussão do assunto com moradores, entidades, sindicatos e interessados.
Aí são eleitas pessoas que participarão da etapa nacional. As propostas coletadas são votadas, e as "eleitas" viram um documento que pode ser ou não seguido pelo governo. Geralmente não passam de uma carta de intenções. Muitas dependem de votação no Congresso.
Quando convoca, é o governo quem banca os eventos (passagens, hospedagem, alimentação, estrutura). Em média custam R$ 3 milhões.
Algumas atingem cifras bem maiores: a Primeira Conferência Nacional de Segurança Pública de 2009 custou R$ 9,82 milhões. A primeira Confecom (de comunicação), realizada em dezembro, foi orçada em R$ 8 milhões. Participaram da última 7.100 pessoas, das quais 2.100 foram trazidas a Brasília pelo governo.
A Secretaria Especial de Direitos Humanos realizou 12 conferências desde 2003 -o maior número de conferências feitas por um órgão.
Na defesa das conferências, o governo diz que a ideia do SUS (Sistema Único de Saúde) surgiu desses debates. "Você pode fazer política pública isoladamente ou discutindo com a sociedade. Nós preferimos discutir", diz João Ribeiro, responsável pela organização da 2ª Conferência Nacional de Cultura.
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