Genebra, 6 jan (EFE).- O ministro de Assuntos Exteriores da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Riad Maliki, criticou hoje o trabalho do grupo de quatro negociadores para o Oriente Médio e pediu que outros países, "como o Brasil", se envolvam no processo.
Maliki se reuniu hoje em Genebra com o chanceler Celso Amorim, que reiterou a vontade do Brasil de apoiar de maneira concreta a paz no Oriente Médio e apresentar novas ideias para o avanço do processo.
"Se o Brasil e outros países quiserem participar, devemos facilitar isso em prol do processo de paz", argumentou.
Segundo ele, os quatro negociadores (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia) formam um grupo que virou "refém de suas próprias limitações" e precisam ser renovados.
Amorim confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Israel, Jordânia e Cisjordânia no fim de março, mas não especificou a ordem das visitas.
Em um breve encontro com a imprensa após sua reunião com Amorim, Maliki falou sobre a vontade expressada hoje pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, de dialogar diretamente com os EUA, que o considera um grupo terrorista.
De acordo com Maliki, a iniciativa "não terá eco algum" nos EUA nem em outros países.
"No momento em que (o Hamas) se incorporar à formalidade política e aderir aos princípios de direito aos que todos aderimos, então nenhuma porta se fechará e ele não estará isolado", disse.
Perguntado sobre se o Brasil estaria disposto a dialogar com o Hamas, Amorim indicou que, se isso fosse realmente útil, a possibilidade seria considerada.
"O Brasil acredita na força da razão e em que é preciso falar com os demais para convencê-los de nossas ideias", comentou.
No entanto, lembrou que para que um eventual diálogo com o Hamas aconteça, o movimento islâmico teria que se incorporar à legalidade política.
Maliki se reuniu hoje em Genebra com o chanceler Celso Amorim, que reiterou a vontade do Brasil de apoiar de maneira concreta a paz no Oriente Médio e apresentar novas ideias para o avanço do processo.
"Se o Brasil e outros países quiserem participar, devemos facilitar isso em prol do processo de paz", argumentou.
Segundo ele, os quatro negociadores (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia) formam um grupo que virou "refém de suas próprias limitações" e precisam ser renovados.
Amorim confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará a Israel, Jordânia e Cisjordânia no fim de março, mas não especificou a ordem das visitas.
Em um breve encontro com a imprensa após sua reunião com Amorim, Maliki falou sobre a vontade expressada hoje pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, de dialogar diretamente com os EUA, que o considera um grupo terrorista.
De acordo com Maliki, a iniciativa "não terá eco algum" nos EUA nem em outros países.
"No momento em que (o Hamas) se incorporar à formalidade política e aderir aos princípios de direito aos que todos aderimos, então nenhuma porta se fechará e ele não estará isolado", disse.
Perguntado sobre se o Brasil estaria disposto a dialogar com o Hamas, Amorim indicou que, se isso fosse realmente útil, a possibilidade seria considerada.
"O Brasil acredita na força da razão e em que é preciso falar com os demais para convencê-los de nossas ideias", comentou.
No entanto, lembrou que para que um eventual diálogo com o Hamas aconteça, o movimento islâmico teria que se incorporar à legalidade política.
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