13 janeiro 2010

Lula afirma que papel do Estado não é "finito"

por Natuza Nery

Em seu primeiro discurso público do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter expectativas elevadíssimas sobre a economia em 2010 e afirmou nesta terça-feira que o Estado não pode ser "finito".

A defesa do Estado forte ganhou musculatura durante os meses mais agudos da crise financeira internacional e tende a ser uma das vitrines da campanha eleitoral deste ano.

"O papel do Estado não pode ser coisa finita", disse o presidente durante lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida para municípios com até 50 mil habitantes.

Sobre economia, esbanjou otimismo. "Tudo demonstra que 2010 vai ser um ano muito importante para este país", com crescimento econômico e geração de empregos

Assim como a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à Presidência --que havia discursado anteriormente-- fez um afago no Congresso. Admitiu ser grato pelo Parlamento ter aprovado "99,9 por cento" dos projetos de interesse do governo.

Nas palavras do presidente, muitas vezes o Executivo manda um pônei e o Legislativo entrega um camelo, assim como o Planalto também envia camelos e o Congresso os transforma em pôneis.

"A maior parte dos projetos é melhorada", disse Lula, que antes assistiu a discurso do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) no mesmo evento.

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