15 janeiro 2010

Fofoca boa. Geeeeente!, o Serra falou


O governador de São Paulo, José Serra, só oficializará a candidatura à Presidência em março, mas já adianta que o foco de sua campanha não será o atual governo. "Candidato a presidente não é chefe da oposição", diz Serra, delegando ao seu partido, o PSDB, a tarefa de criticar o governo Lula. "Vou apontar as coisas para o futuro", afirma.

Demonstrando, pela primeira vez, menos preocupação com a condição de candidato natural à sucessão do presidente Lula, o governador afirma que alguns passos políticos não ocorrem fora do tempo, nem por pressão nem por conveniência. “A partir de abril teremos seis meses pela frente. É tempo demais", avalia.


Frases importantíssimas ditas pelo candidato Serra Alagão (vixe, eu chego a ficar arrepiada):

"Vou apontar para o futuro. Não vou ficar tomando conta do governo Lula"

"A partir de abril, teremos seis meses pela frente. Isso é tempo demais"

Tudo que ele diz é perfeito. Só tem um porém: eu gostaria de saber quando ele vai tirar o dedo do nariz.

5 comentários:

jozahfa disse...

Vocês da imprensa, mesmo e principalmente os que apoiam o governo Lula, erram quando dão repercussão ao que esses ratazanas falam. Esse cara é um zero à esquerda. Não merece atenção. Faça como o próprio Lula e ignore-os.

Carlos disse...

Precisamos ficar espertos, Josahfa...

Não dá pra bobear com essa oposição não, são traiçoeiros, se não mostramos que estamos vigilantes, ficam ainda mais ousados...

Marcos disse...

Discordo, jozahfa, desculpe.
Precisamos, sim, mostrar a verdadeira cara de Serra e Kassab para os que são de fora de São Paulo, principalmente. Já que a imprensa comprada pelas altas verbas de publicidade não o fazem, façamos nós, blogueiros e jornalistas não inseridos na imprensa podre.

Anônimo disse...

Chile, segundo turno

Políticos brasileiros foram para o Chile apoiar o candidato da direita chilena nas eleições de 13 de dezembro de 2009. Esperavam uma vitória definitiva no primeiro turno. Mas, depois do resultado agora apostam no segundo turno a ser realizado em 17 de janeiro de 2010.

A euforia é porque a presidente Michelle Bachelet tem alta popularidade, mas o seu candidato Eduardo Frei não se elegeu no primeiro turno, por isto, acreditam que ele vai perder no segundo turno. Fazem uma analogia grosseira e acham que vai acontecer a mesma coisa com o presidente Lula e a sua candidata Dilma Rousseff. Atualmente, esta é a "tese".

Michelle Bachelet trabalhou para unir os partidos numa frente ampla em torno do candidato da Concertación, o atual senador e ex-presidente Eduardo Frei, que governou o Chile entre 1994-2000. Do outro lado, a Alianza, que reune a direita representada pelo candidato Sebastián Piñera, rico empresário, dono da empresa aérea Lan Chile, da rede de televisão Chile Visión e do time de futebol Colo Colo.

A frente ampla, caso vote unida tem votos para derrotar o candidato da direita, conforme ficou provado pelo resultado das urnas do primeiro turno, quando os candidatos presidenciais concorreram em separado. Nesta fase a surpresa foi a votação recebida pelo presidente do PC, Guillermo Teillier, e seus colegas de partido, Hugo Gutiérrez e Lautaro Carmona, que foram eleitos para a Câmara dos Deputados.

Em um contexto mais geral, a direita trabalha para evitar mais uma derrota conforme aconteceu no Uruguai e na Bolívia. A direita chilena e seus aliados externos fizeram tudo nessa campanha para fragmentar a frente ampla (Concertación). Nesse próximo domingo, dia 17 de 2010, estima-se que algo em torno de sete milhões de eleitores votarão no Chile. Para obter a vitória no segundo turno, o candidato deve conseguir mais de 50% dos votos.

Segundo as últimas pesquisas do jornal La Tercera, o candidato da direita, Sebastián Piñeira (Alianza) aparece com 50,9%. Enquanto o candidato de centro-esquerda Eduardo Frei (Concertación) aparece com 49,1%. Portanto, baseado nessas pesquisas existe praticamente um empate. Estatisticamente, o dado relevante é que Eduardo Frei vem descrevendo até agora uma trajetória sempre crescente nas pesquisas.

Fica claro que o candidato Eduardo Frei representa a alternativa positiva para o bem geral e a felicidade do Chile. Assim, o povo chileno vai para o segundo turno com esta imensa responsabilidade. Enquanto os latino-americanos traumatizados pela tragédia do Haiti, agora olham também para o Chile, na esperança de receberem notícias positivas.

Francisco Solano de Lima
João Pessoa - PB
15-01-2010

jozahfa disse...

Glória, Carlos e Marcos: Eu apenas acho que, repercutindo a fala deles, de uma forma ou de outra, vocês lhes dão força e evidência. Acho preferível evidenciar os acertos do governo. Lula raramente senta na gangorra da troca de acusações.
Mas, se ainda tem de existir imprensa, que pelo menos uma parte dela seja honesta. Dos males, o menor.