Da mesma maneira que esse foi o melhor filme que eu já assisti, testemunhar o progresso do governo Lula e comparar com a catástrofe que foi o governo do Fernando Henrique, só me dá prazer.
Ministro vê FHC como Salieri
Para Bernardo, problema é incompetência do PSDB
por Evandro Fadel, Estadão
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenta "suprir a deficiência da oposição", numa referência às críticas feitas por ele ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Como é uma pessoa brilhante, de grande talento, e a oposição está numa mediocridade imensa, colossal, ele está tentando suprir isso."
O ministro também citou o caso do maestro Antonio Salieri, desafeto de Wolfgang Amadeus Mozart. "Agora, o risco que corre é ele ficar parecendo o Salieri, que ficava criticando o talento de Mozart porque ele não conseguia ter o mesmo talento, não conseguia ter o mesmo reconhecimento", disse.
De acordo com Bernardo, que esteve em Curitiba para uma palestra na Universidade Federal do Paraná, uma possível comparação com Salieri é um risco muito grande "para uma pessoa com a história do Fernando Henrique, que já foi considerado o príncipe da sociologia". No artigo, o ex-presidente usa termos como "subperonismo" e "autoritarismo popular" ao se referir à administração petista.
"Ele faz o discurso de que, se não concorda comigo, é autoritário, deve ser alguma coisa desse tipo, mas isso é muito pobre para um Fernando Henrique, que era um dos maiores pensadores do Brasil em termos de realidade", disse Bernardo. "Uma pessoa com toda essa bagagem ficou sozinho, de franco-atirador, tentando resolver o problema que a incompetência do PSDB e do DEM não consegue resolver, que é ter um discurso para o País, que é ter uma proposta alternativa."
Em sua palestra, o ministro disse que às vezes o governo é criticado por estar planejando os próximos anos sem ao menos saber se o PT continuará no poder. "Nós achamos que é obrigação do atual governo preparar o terreno para o próximo, independentemente de quem ganhar a eleição", disse. "Se tivermos um trabalho previamente estruturado o governo terá apenas de fazer opções e poderá trabalhar com economia de tempo e economia de recursos."
por Evandro Fadel, Estadão
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenta "suprir a deficiência da oposição", numa referência às críticas feitas por ele ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Como é uma pessoa brilhante, de grande talento, e a oposição está numa mediocridade imensa, colossal, ele está tentando suprir isso."
O ministro também citou o caso do maestro Antonio Salieri, desafeto de Wolfgang Amadeus Mozart. "Agora, o risco que corre é ele ficar parecendo o Salieri, que ficava criticando o talento de Mozart porque ele não conseguia ter o mesmo talento, não conseguia ter o mesmo reconhecimento", disse.
De acordo com Bernardo, que esteve em Curitiba para uma palestra na Universidade Federal do Paraná, uma possível comparação com Salieri é um risco muito grande "para uma pessoa com a história do Fernando Henrique, que já foi considerado o príncipe da sociologia". No artigo, o ex-presidente usa termos como "subperonismo" e "autoritarismo popular" ao se referir à administração petista.
"Ele faz o discurso de que, se não concorda comigo, é autoritário, deve ser alguma coisa desse tipo, mas isso é muito pobre para um Fernando Henrique, que era um dos maiores pensadores do Brasil em termos de realidade", disse Bernardo. "Uma pessoa com toda essa bagagem ficou sozinho, de franco-atirador, tentando resolver o problema que a incompetência do PSDB e do DEM não consegue resolver, que é ter um discurso para o País, que é ter uma proposta alternativa."
Em sua palestra, o ministro disse que às vezes o governo é criticado por estar planejando os próximos anos sem ao menos saber se o PT continuará no poder. "Nós achamos que é obrigação do atual governo preparar o terreno para o próximo, independentemente de quem ganhar a eleição", disse. "Se tivermos um trabalho previamente estruturado o governo terá apenas de fazer opções e poderá trabalhar com economia de tempo e economia de recursos."
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