Eleições em Honduras foram convocadas por um governo golpista, afirma Garcia
por Lísia Gusmão
Estoril (Portugal) - O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, reagiu à acusação do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, de que o Brasil apoiou as eleições iranianas consideradas suspeitas, mas resiste em reconhecer a decisão das urnas em Honduras.
“Essa comparação, além de indelicada, é improcedente. As eleições no Irã foram convocadas pelo governo do Irã sobre o qual não havia nenhuma contestação. As eleições em Honduras foram convocadas por um governo golpista. Se quiser fazer uma comparação, o presidente Arias deve procurar um exemplo mais consistente”, respondeu Garcia.
As posições de Arias e de Garcia evidenciam o racha entre os países que participam da Cúpula Ibero-Americana em Estoril, cidade próxima a Lisboa. Chefes de estado e representantes dos 22 países tentam costurar uma declaração final sobre o resultado das eleições hondurenhas.
Garcia admitiu que não há consenso, mas reiterou que o governo brasileiro não pretende rever sua posição de não reconhecer o pleito hondurenho. “De consenso, há a condenação do golpe de Estado que apeou o presidente Manuel Zelaya do poder. Para o governo brasileiro, as eleições foram realizadas em grande medida para legitimar o golpe”, disse.
Fonte: Agência Brasil
“Essa comparação, além de indelicada, é improcedente. As eleições no Irã foram convocadas pelo governo do Irã sobre o qual não havia nenhuma contestação. As eleições em Honduras foram convocadas por um governo golpista. Se quiser fazer uma comparação, o presidente Arias deve procurar um exemplo mais consistente”, respondeu Garcia.
As posições de Arias e de Garcia evidenciam o racha entre os países que participam da Cúpula Ibero-Americana em Estoril, cidade próxima a Lisboa. Chefes de estado e representantes dos 22 países tentam costurar uma declaração final sobre o resultado das eleições hondurenhas.
Garcia admitiu que não há consenso, mas reiterou que o governo brasileiro não pretende rever sua posição de não reconhecer o pleito hondurenho. “De consenso, há a condenação do golpe de Estado que apeou o presidente Manuel Zelaya do poder. Para o governo brasileiro, as eleições foram realizadas em grande medida para legitimar o golpe”, disse.
Fonte: Agência Brasil
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