Lugo demite chefes das Forças Armadas após rumores de golpe
por Marcia Carmo - BBC Brasil
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, demitiu, nesta quarta-feira, os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica após negar a possibilidade de um golpe militar contra o governo.
Segundo um comunicado divulgado pelo setor de imprensa das Forças Armadas, Lugo deve empossar novos comandantes na quinta-feira.
A decisão de Lugo foi tomada um dia depois de ele ter negado, em entrevista coletiva, que haveria um plano de um golpe militar contra o governo.
“Posso garantir, como chefe das Forças Armadas, que institucionalmente não existe nenhum perigo de golpe de Estado promovido pelos militares”, afirmou.
Lugo ressaltou ainda que “nada e ninguém moverá o povo paraguaio do Palácio (presidencial) de López até 15 de agosto de 2013”, em referência a data final do atual mandato.
Os rumores sobre o suposto plano de golpe de Estado começaram a surgir com uma declaração do secretário de relações internacionais do Partido Comunista Venezuelano (PCV) e vice-presidente do Grupo Venezuelano do Parlamento Latino-americano (Parlatino), Carolous Wimmer.
Segundo a imprensa local, ele teria dito que os Estados Unidos e setores da direita paraguaia queriam concretizar um “golpe contra o governo de Lugo”.
De acordo com a edição online do jornal Última Hora, pouco antes do comunicado sobre as mudanças na cúpula militar, a embaixadora dos EUA em Assunção, Liliana Ayalde, negou as acusações de Wimmer.
“O que estamos fazendo aqui é uma cooperação, onde existe transparência. Desconheço e desminto totalmente (versões de organização de um golpe)”, disse ela ao jornal.
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Segundo um comunicado divulgado pelo setor de imprensa das Forças Armadas, Lugo deve empossar novos comandantes na quinta-feira.
A decisão de Lugo foi tomada um dia depois de ele ter negado, em entrevista coletiva, que haveria um plano de um golpe militar contra o governo.
“Posso garantir, como chefe das Forças Armadas, que institucionalmente não existe nenhum perigo de golpe de Estado promovido pelos militares”, afirmou.
Lugo ressaltou ainda que “nada e ninguém moverá o povo paraguaio do Palácio (presidencial) de López até 15 de agosto de 2013”, em referência a data final do atual mandato.
Os rumores sobre o suposto plano de golpe de Estado começaram a surgir com uma declaração do secretário de relações internacionais do Partido Comunista Venezuelano (PCV) e vice-presidente do Grupo Venezuelano do Parlamento Latino-americano (Parlatino), Carolous Wimmer.
Segundo a imprensa local, ele teria dito que os Estados Unidos e setores da direita paraguaia queriam concretizar um “golpe contra o governo de Lugo”.
De acordo com a edição online do jornal Última Hora, pouco antes do comunicado sobre as mudanças na cúpula militar, a embaixadora dos EUA em Assunção, Liliana Ayalde, negou as acusações de Wimmer.
“O que estamos fazendo aqui é uma cooperação, onde existe transparência. Desconheço e desminto totalmente (versões de organização de um golpe)”, disse ela ao jornal.
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