11 novembro 2009

Cuidado com a palavra “apagão”. Recordar é viver


Do Paulo Henrique Amorim

Segundo o Tribunal de Contas da União, em relatório divulgado este ano, o apagão do Farol de Alexandria durou de 2001 a 2002.

Custou R$ 45 bilhões.

O contribuinte ficou com 60% do prejuízo, porque as contas de luz aumentaram.

O Erário pagou o resto, ou seja, o contribuinte de novo.

O apagão do Farol reduziu pontos do PIB.

Ou seja, provocou desemprego e recessão.

Quem ganhou dinheiro foi o Nizan Guanaes.

O Farol contratou uma campanha de publicidade em que o Nizan dizia : parabéns, você economizou e a crise acabou.

E o Nizan e o Farol devem ter dado boas gargalhadas.

Claro, com o desemprego, a recessão e a conta mais cara, você economizou, não foi, amigo navegante ?

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