Ministra assiste à votação no Copacabana Palace e diz que vitória "por goleada" mostra a liderança do presidente Lula
Estrutura de fiscalização dos Jogos comandada pela Controladoria-Geral da União e "PAC Olímpico" estão nos planos do governo
Assim que o Rio foi anunciado como sede da Olimpíada de 2016, a ministra Dilma Rousseff, olhos marejados, foi levantada pelos quadris e, embora pouco confortável em ombros das autoridades, ergueu um braço em celebração.
Estava em um salão do hotel Copacabana Palace, do outro lado da avenida Atlântica, e a cerca de 100 m da festa popular.
Enxugou uma lágrima e largou, enfim, a pequena imagem do Cristo Redentor no cordão que recebeu ontem.
Vestia camiseta verde e amarela, com a frase "I love Rio". Antes, cruzou os braços, segurou e mordeu o colar de pérolas, bateu palmas ao ritmo de "Cidade Maravilhosa", deu as mãos a amigos recém-feitos e protestou pela demora. "Estão querendo matar a gente, né?"
A vitória fez a ministra dizer, ufanista, que "seremos uma grande potência internacional". "Chegou a nossa vez. Chegou a vez do Brasil!"
Ela disse que ouvira de Lula por telefone, de manhã: "Esta é nossa". Ao saber o placar final contra Madri, Dilma afirmou que a vitória foi por goleada.
Para a ministra, "vamos fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos". "O Brasil tem outras fontes de financiamento [além do BNDES], e vamos usar todas. O governo federal não vai faltar, vamos usar todos os recursos que o Brasil tem, e temos muitos", afirmou Dilma.
Mais cedo, ao ver o diretor de Inclusão Social e de Crédito do BNDES, Élvio Gaspar, disse:prepare-se você vai ter muito trabalho!".
Dilma prometeu criar estrutura especial de fiscalização dos gastos dos Jogos comandada pela Controladoria-Geral da União. "É um ponto com que vamos ter de nos preocupar muito. Quanto mais transparência, mais eficaz o gasto e a garantia de que resulte em obras, estádios e melhora na infraestrutura, nos aeroportos. Essa transparência é crucial."
Dilma riu ao ser indagada se a vitória sobre a Chicago de Barack Obama demonstra que Lula "é o cara", como havia dito o presidente dos EUA. "A gente não pode ser tão soberbo. Mas é o reconhecimento da liderança do presidente. Não podemos esquecer que Lula é o cara", afirmou ela.
Perguntada se haverá um "PAC Olímpico", disse que era uma boa ideia e que a acataria.
Pré-candidata de Lula, esquivou-se de falar como possível presidente à época dos Jogos. "Tenho certeza de que Lula terá continuidade na figura de um representante da base na próxima eleição".
Mais cedo, vestindo camiseta com a frase "É a Vez do Rio", no Complexo do Alemão, a ministra dissera que as pesquisas refletem a oscilação do momento" e "são retrato do momento, para o bem ou para o mal".
Dilma visitou obras do PAC no Complexo do Alemão e esteve em duas futuras estações do teleférico e na construção de conjunto residencial.
Estrutura de fiscalização dos Jogos comandada pela Controladoria-Geral da União e "PAC Olímpico" estão nos planos do governo
Assim que o Rio foi anunciado como sede da Olimpíada de 2016, a ministra Dilma Rousseff, olhos marejados, foi levantada pelos quadris e, embora pouco confortável em ombros das autoridades, ergueu um braço em celebração.
Estava em um salão do hotel Copacabana Palace, do outro lado da avenida Atlântica, e a cerca de 100 m da festa popular.
Enxugou uma lágrima e largou, enfim, a pequena imagem do Cristo Redentor no cordão que recebeu ontem.
Vestia camiseta verde e amarela, com a frase "I love Rio". Antes, cruzou os braços, segurou e mordeu o colar de pérolas, bateu palmas ao ritmo de "Cidade Maravilhosa", deu as mãos a amigos recém-feitos e protestou pela demora. "Estão querendo matar a gente, né?"
A vitória fez a ministra dizer, ufanista, que "seremos uma grande potência internacional". "Chegou a nossa vez. Chegou a vez do Brasil!"
Ela disse que ouvira de Lula por telefone, de manhã: "Esta é nossa". Ao saber o placar final contra Madri, Dilma afirmou que a vitória foi por goleada.
Para a ministra, "vamos fazer a melhor Olimpíada de todos os tempos". "O Brasil tem outras fontes de financiamento [além do BNDES], e vamos usar todas. O governo federal não vai faltar, vamos usar todos os recursos que o Brasil tem, e temos muitos", afirmou Dilma.
Mais cedo, ao ver o diretor de Inclusão Social e de Crédito do BNDES, Élvio Gaspar, disse:prepare-se você vai ter muito trabalho!".
Dilma prometeu criar estrutura especial de fiscalização dos gastos dos Jogos comandada pela Controladoria-Geral da União. "É um ponto com que vamos ter de nos preocupar muito. Quanto mais transparência, mais eficaz o gasto e a garantia de que resulte em obras, estádios e melhora na infraestrutura, nos aeroportos. Essa transparência é crucial."
Dilma riu ao ser indagada se a vitória sobre a Chicago de Barack Obama demonstra que Lula "é o cara", como havia dito o presidente dos EUA. "A gente não pode ser tão soberbo. Mas é o reconhecimento da liderança do presidente. Não podemos esquecer que Lula é o cara", afirmou ela.
Perguntada se haverá um "PAC Olímpico", disse que era uma boa ideia e que a acataria.
Pré-candidata de Lula, esquivou-se de falar como possível presidente à época dos Jogos. "Tenho certeza de que Lula terá continuidade na figura de um representante da base na próxima eleição".
Mais cedo, vestindo camiseta com a frase "É a Vez do Rio", no Complexo do Alemão, a ministra dissera que as pesquisas refletem a oscilação do momento" e "são retrato do momento, para o bem ou para o mal".
Dilma visitou obras do PAC no Complexo do Alemão e esteve em duas futuras estações do teleférico e na construção de conjunto residencial.
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