Paraguai rejeita convênio de cooperação militar com EUA
REUTERS
ASSUNÇÃO - O Paraguai rejeitou um convênio de cooperação militar com os Estados Unidos que implicava a presença de 500 norte-americanos no país, por considerá-lo pouco conveniente em um cenário regional marcado por polêmicas sobre a segurança.
O presidente socialista Fernando Lugo confirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva que seu governo resolveu não fazer parte do exercício chamado "Novos Horizontes 2010" do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, um programa similar a outros implantados em anos anteriores no país.
"Seriam 500 pessoas militares e profissionais dentro do país, algo que não passa desapercebido", disse Lugo.
"Não é prudente nem conveniente neste momento e poderia ter uma repercussão de questionamentos entre os outros países irmãos do Mercosul e da Unasul", acrescentou.
A decisão acontece num momento em que os países da América do Sul discutem suas políticas de segurança em meio a uma avanço na corrida armamentista e à polêmica por um acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos.
(Reportagem de Daniela Desantis)
O presidente socialista Fernando Lugo confirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva que seu governo resolveu não fazer parte do exercício chamado "Novos Horizontes 2010" do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, um programa similar a outros implantados em anos anteriores no país.
"Seriam 500 pessoas militares e profissionais dentro do país, algo que não passa desapercebido", disse Lugo.
"Não é prudente nem conveniente neste momento e poderia ter uma repercussão de questionamentos entre os outros países irmãos do Mercosul e da Unasul", acrescentou.
A decisão acontece num momento em que os países da América do Sul discutem suas políticas de segurança em meio a uma avanço na corrida armamentista e à polêmica por um acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos.
(Reportagem de Daniela Desantis)
Um comentário:
Para mim, esses Yankes estão dando essas investidas para justamente provocar essa corrida armamentista no continente, e vender armas pra todos, tomara que ninguem compre deles, deixa so pro puxa saco do Uribe.
Outro ponto é eles plantarem militares em outros paises e facilitarem algum novo provavel golpe das Direitas quando estiverem perdendo eleiçoes seguidas para esquerda(caso Honduras tai).
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