Embaixador de Honduras é expulso de audiência da ONU
O embaixador de Honduras na sede da ONU em Genebra, José Delmer Urbizo, foi expulso hoje da audiência do Conselho de Direitos Humanos da organização, a pedido dos países da América Latina e Caribe, que argumentaram que ele não representa o Presidente deposto Manuel Zelaya, considerado o único legítimo.
Quando funcionários da ONU se aproximaram do diplomata para tirá-lo da sala de audiência, ele respondeu: "saio sozinho". Em seguida, olhou para os presentes e gritou: "eu voltarei".
O episódio paralisou as atividades do Conselho de Direitos Humanos por cinco horas. Os países da América Latina e Caribe, assim como praticamente todo o restante da comunidade internacional, não reconhecem o governo de facto de Honduras, liderado por Roberto Micheletti.
O presidente do Conselho, o embaixador belga Alex Van Meeuwen, não permitiu que Urbizo se manifestasse em plenário, e ordenou que deixasse a sala logo após o anúncio de sua expulsão.
O diplomata expulso representava no Conselho de Direitos Humanos da ONU os interesses do governo que derrubou o presidente Manuel Zelaya, no último dia 28 de junho, abrindo espaço para a nomeação de Micheletti.
Entre hoje e o dia 2 de outubro, realiza-se a 12ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que terá pela primeira vez desde sua criação, em 2006, a presença dos Estados Unidos. O conselho é composto por 47 países.
Fonte: Vermelho
Quando funcionários da ONU se aproximaram do diplomata para tirá-lo da sala de audiência, ele respondeu: "saio sozinho". Em seguida, olhou para os presentes e gritou: "eu voltarei".
O episódio paralisou as atividades do Conselho de Direitos Humanos por cinco horas. Os países da América Latina e Caribe, assim como praticamente todo o restante da comunidade internacional, não reconhecem o governo de facto de Honduras, liderado por Roberto Micheletti.
O presidente do Conselho, o embaixador belga Alex Van Meeuwen, não permitiu que Urbizo se manifestasse em plenário, e ordenou que deixasse a sala logo após o anúncio de sua expulsão.
O diplomata expulso representava no Conselho de Direitos Humanos da ONU os interesses do governo que derrubou o presidente Manuel Zelaya, no último dia 28 de junho, abrindo espaço para a nomeação de Micheletti.
Entre hoje e o dia 2 de outubro, realiza-se a 12ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que terá pela primeira vez desde sua criação, em 2006, a presença dos Estados Unidos. O conselho é composto por 47 países.
Fonte: Vermelho
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