“O presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, ameaça cancelar os vistos dos diplomatas norte-americanos em Tegucigalpa. Esta semana, o governo dos Estados Unidos suspendeu o visto diplomático de quatro funcionários hondurenhos e anunciou que analisa outros casos.
Segundo a agência argentina de notícias Telam, Micheleti afirma, em comunicado da Chancelaria hondurenha, que “se reserva o direito de aplicar reciprocidade”.
Os Estados Unidos cancelaram os vistos diplomáticos do chefe do Parlamento, José Alfredo Saavedra, do ministro da Defesa, Adolfo Lionel Sevilla, do magistrado da Corte Suprema de Justiça, Tomás Arita Valle – que determinou a deposição de Manuel Zelaya em 28 de junho – e do comissário de Direitos Humanos, Ramón Custodio López.
No comunicado, a Chancelaria de Honduras questiona a postura norte-americana argumentando que nenhum dos quatro funcionários que tiveram o visto suspenso cometeu delitos de corrupção, terrorismo, narcotráfico, malversação de recursos públicos ou outros.
Os vistos foram revogados na terça-feira (28) sob a alegação de que foram obtidos durante a administração de Manuel Zelaya mas, agora, os funcionários estão servindo ao governo golpista. Os Estados Unidos não reconhecem o governo de fato de Honduras.
A reação tardia de Micheletti pode ser uma represália contra o embaixador dos Estados Unidos em Tegucigalpa Hugo Llorens, que reuniu-se com Zelaya na última quinta-feira, na Embaixada de Honduras em Manágua, na Nicarágua. Na ocasião, Micheletti afirmou que não aceitaria interferências externas em assuntos hondurenhos.”
Segundo a agência argentina de notícias Telam, Micheleti afirma, em comunicado da Chancelaria hondurenha, que “se reserva o direito de aplicar reciprocidade”.
Os Estados Unidos cancelaram os vistos diplomáticos do chefe do Parlamento, José Alfredo Saavedra, do ministro da Defesa, Adolfo Lionel Sevilla, do magistrado da Corte Suprema de Justiça, Tomás Arita Valle – que determinou a deposição de Manuel Zelaya em 28 de junho – e do comissário de Direitos Humanos, Ramón Custodio López.
No comunicado, a Chancelaria de Honduras questiona a postura norte-americana argumentando que nenhum dos quatro funcionários que tiveram o visto suspenso cometeu delitos de corrupção, terrorismo, narcotráfico, malversação de recursos públicos ou outros.
Os vistos foram revogados na terça-feira (28) sob a alegação de que foram obtidos durante a administração de Manuel Zelaya mas, agora, os funcionários estão servindo ao governo golpista. Os Estados Unidos não reconhecem o governo de fato de Honduras.
A reação tardia de Micheletti pode ser uma represália contra o embaixador dos Estados Unidos em Tegucigalpa Hugo Llorens, que reuniu-se com Zelaya na última quinta-feira, na Embaixada de Honduras em Manágua, na Nicarágua. Na ocasião, Micheletti afirmou que não aceitaria interferências externas em assuntos hondurenhos.”
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