14 agosto 2009

'Economist' hipócrita


Lula precisa defender democracia em nível internacional, diz ‘Economist’

Um editorial na edição desta semana da revista britânica The Economist afirma que chegou o momento de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer uma opção clara pela defesa da democracia em nível internacional e “decidir quais são seus verdadeiros amigos” entre os líderes mundiais.

Segundo a publicação, a estabilização econômica, aliada à “cordialidade” e ao “instinto de conciliação” de Lula - “que faz com ele tenha amigos em todo lugar” -, fizeram do Brasil um país influente em nível internacional.

No entanto, esta influência, na opinião da publicação, não veio com o “peso da responsabilidade” que deveria acompanhá-la, o que faz com que Lula corra o risco de deixar um legado “decepcionante” e “ambíguo”.

"O Brasil precisa decidir o que realmente defende e quais são seus verdadeiros amigos, ou corre o risco de que outros façam esta escolha em seu lugar.”

Segundo a revista, o governo Lula tem mostrado uma “embaraçosa negligência com a democracia fora de suas fronteiras”.

Entre os exemplos desta postura, a publicação cita o “alinhamento do Brasil na ONU com países como China e Cuba para proteger regimes abusivos” e o fato de Lula ter comparado a crise que se seguiu às eleições presidenciais iranianas às reclamações da torcida de um time que perde uma partida de futebol.

A revista cobra do Brasil o que não cobra dos EUA e da Europa, isto é, posicionamento contra as torturas, pena de morte - dentro dos EUA - e da China. Não cobra democracia da Arábia Saudita e de todos os países produtores de petroleo.

Enfim, se você quiser ler mais sobre essa baboseira, clique aqui

Um comentário:

Anônimo disse...



Pensei que o artigo era só elogios.

Agora é baboseira??

Falando nisto, o artigo não fala da Europa nem dos EUA, fala do Brasil, e ponto.