2 milhões de famílias fora da pobreza
Gabriel Costa e Natalia Pacheco, Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - Pessoas saem do programa por alcançarem renda superior à estabelecida para participantes
Alvo de críticas, elogios e polêmica no governo, na mídia e em meio à própria população, o Bolsa Família já possibilitou que até 2 milhões de famílias saíssem das condições de pobreza e extrema pobreza que caracterizam os beneficiários do programa.
De acordo com dados fornecidos ao Jornal do Brasil pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), desde o início do programa de transferência direta de renda com condicionalidades, em 2003, até julho deste ano, 1,96 milhão de famílias saíram do Bolsa Família por alcançarem um nível de renda per capita superior à estabelecida para o recebimento dos benefícios, de até R$ 140,00 por pessoa – ou porque já tinham renda acima desse patamar, por fraude ou equívoco.
Outras 50.643 pediram voluntariamente o desligamento do programa desde 2003, muitos também por não precisarem mais do benefício.
Essa debandada tem proporcionado a entrada de milhares de novos beneficiários, numa rotatividade silenciosa.
– O processo de transferência de renda tem proporcionado mudanças tanto do ponto de vista individual das famílias, mas também nas comunidades – destaca a secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Lúcia Modesto, responsável pelo programa.
O Bolsa Família tem impacto e influência principalmente nos pequenos municípios das regiões mais pobres do país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde existem municípios nos quais até 60% da população recebem o benefício. O pequeno incremento de renda que o programa representa, de até R$ 200 mensais significa a abertura de novos negócios. No interior do Piauí, Pernambuco, Alagoas, cidadezinhas passaram a ter supermercados, farmácias, lanchonetes.
A costureira Vilma Corrêa, de 54 anos, moradora da comunidade de Urucânia, em Paciência, na Zona Oeste da cidade foi beneficiária do programa por dois anos e meio. Em junho Vilma cancelou o benefício de R$ 30 que recebia mensalmente. Passou a freqüentar reuniões do projeto Conversando é Que a Gente se Entende, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas) do Rio de Janeiro. Com o acompanhamento, oportunidades começaram a surgir. Vilma passou a costurar para o comércio lojista de Santa Cruz.
– O programa ajudou toda a minha família. Além do dinheiro, a secretaria me arrumou um emprego. Foi em uma reunião do projeto que decidi sair do programa e dar oportunidade para que outras famílias também possam mudar de vida – conta Vilma.
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Alvo de críticas, elogios e polêmica no governo, na mídia e em meio à própria população, o Bolsa Família já possibilitou que até 2 milhões de famílias saíssem das condições de pobreza e extrema pobreza que caracterizam os beneficiários do programa.
De acordo com dados fornecidos ao Jornal do Brasil pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), desde o início do programa de transferência direta de renda com condicionalidades, em 2003, até julho deste ano, 1,96 milhão de famílias saíram do Bolsa Família por alcançarem um nível de renda per capita superior à estabelecida para o recebimento dos benefícios, de até R$ 140,00 por pessoa – ou porque já tinham renda acima desse patamar, por fraude ou equívoco.
Outras 50.643 pediram voluntariamente o desligamento do programa desde 2003, muitos também por não precisarem mais do benefício.
Essa debandada tem proporcionado a entrada de milhares de novos beneficiários, numa rotatividade silenciosa.
– O processo de transferência de renda tem proporcionado mudanças tanto do ponto de vista individual das famílias, mas também nas comunidades – destaca a secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Lúcia Modesto, responsável pelo programa.
O Bolsa Família tem impacto e influência principalmente nos pequenos municípios das regiões mais pobres do país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde existem municípios nos quais até 60% da população recebem o benefício. O pequeno incremento de renda que o programa representa, de até R$ 200 mensais significa a abertura de novos negócios. No interior do Piauí, Pernambuco, Alagoas, cidadezinhas passaram a ter supermercados, farmácias, lanchonetes.
A costureira Vilma Corrêa, de 54 anos, moradora da comunidade de Urucânia, em Paciência, na Zona Oeste da cidade foi beneficiária do programa por dois anos e meio. Em junho Vilma cancelou o benefício de R$ 30 que recebia mensalmente. Passou a freqüentar reuniões do projeto Conversando é Que a Gente se Entende, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas) do Rio de Janeiro. Com o acompanhamento, oportunidades começaram a surgir. Vilma passou a costurar para o comércio lojista de Santa Cruz.
– O programa ajudou toda a minha família. Além do dinheiro, a secretaria me arrumou um emprego. Foi em uma reunião do projeto que decidi sair do programa e dar oportunidade para que outras famílias também possam mudar de vida – conta Vilma.
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