20 maio 2009

Sobre a mortalha vestida por Dona Marisa na Arábia Maldita


Para as pessoas que criticaram meu post relacionado à visita do Lula à Arábia Maldita.

Sei bem que nossas realidades são diferentes.

Os brasileiros AINDA não estão tendo que se confrontar com as questões do islamismo radical e da Charia, Lei do Islã escrita há 1400 anos.

Estou sabendo que na região em torno da Foz do Iguassu, muitas mulheres muçulmanas vestem as terríveis mantas.

Na Europa é uma constante.

Grande maioria dos homens muçulmanos dizem que a mulheres só são respeitadas quando usam a tal manta. E jogam a culpa sobre as mulheres que não usam e são violentadas.

Aqui você vê uma 'terrorista da arte' (assim ela mesmo se denomina) destruindo, com atos de vandalismo, o que ela acha imoral. Isto é, mulheres fazendo propaganda. Ela, a 'princesa terrorista' é tão covarde que não mostra o rosto. Certamente tem medo de ser punida no seu país. Aqui, o ministro do Interior alemão abre o jogo e fala do quanto terroristas muçulmanos querem implantar a Charia na Alemanha.

É uma luta permanente não de religião - a religião é uma capa - mas de cultura, valores, referências.

É do conhecimento das pedras de que a Arábia Maldita investe 12% do seu produto bruto em difusão do islamismo. Mesmo que não sejam 12%, que seja 5%. Implica dizer que há sim uma proposta governamental em difundir seus valores e fanatismos.

Basta dizer que 80% dos terroristas que destruiram as Torres eram sauditas.

Vocês que criticaram meu texto certamente ainda não se defrontaram com uma mulher toda de preto, inclusive o rosto e as mãos (de luvas negras). Argumento: elas só devem se mostrar aos maridos e familiares mais chegados.

Para mim é uma violência, sim. É dizer que a mulher é propriedade dos seus machos.

É um atraso imaginar que aquelas mulheres ainda lutam para poder dirigir um carro, o que elas fazem quando fora da Arábia Maldita.

Eu prezo muito a luta de mulheres como a Simone de Beauvoir, uma Cristina da Suécia, uma Emile Bronte e tantas outras mulheres que brigaram pela igualdade de direitos entre homem e mulher.

A mãe de Goethe dizia que mulher que ganha dinheiro escrevendo se prostituia.

Mas o filho podia. E por isso era reverenciado.

Graças à luta de milhares de mulheres estamos adiante das que vivem na Arábia.

Tenho uma amiga turca e muçulmana do Partido Die Linke. Ela critica as alemãs que dizem que se deve respeitar o pano da cabeça das muçulmanas. "Se elas querem...", dizem.

Ninguém melhor do que essa amiga para saber o que o pano representa.

Submissão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Glória,
entendo seu ponto de vista e também apoio a causa feminista. O problema é você querer atacar uma cultura.Essa moça da foto não representa a cultura dela, assim como aquela juventude fascistóide do murumbi-leblon não me representa como brasileira. Ela tem o direito de usar a burca assim como a japonesa tem de andar atrás do marido em sinal de submissão. Ninguém ataca a cultura japonesa no entanto. A bola da vez são os muçulmanos, eles agora são os diferentes para que fique mais fácil o seu extermínio uma vez que não os identificamos como gente. Assim podemos invadir aquela região e saquear seu patrimônio cultural milenar e seu petróleo sem grandes dramas de conciência. Quanto às torres gêmeas já é de conhecimento que aquilo foi trabalho da cia com o mossad e que foi usado como pretexto de se invadir o Iraque em defesa própria. Tão patético que o próprio Bush reconheceu que o Alquaeda nada tinha a ver com o Saddam, e que não havia nenhum arsenal proibido naquele pais. A família Saudita, maiores aliados estadunidenses na área foram devidamente retirados dos EUA logo antes do ataque às torres, ou seja, a torcida do flamengo já sabia do ataque. O povo mulçumano nada tem a ver com essas desgraças todas, apesar de pagar caro por elas.

Anônimo disse...

Essa realmente merece estar no seu Blog.

Arggghhhhhh