25 maio 2009

Petroleiros e movimentos planejam mais ações face à CPI



FUP (Federação Única dos Petroleiros) intensifica debates com os movimentos sociais para organizar calendário de luta da campanha O petróleo tem que ser nosso. A mobilização coincide com a criação da CPI da Petrobras, vista por analistas como uma investida oposicionista contra a estatal. Nesta segunda-feira (25) de uma reunião extraordinária com a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), na sede da CUT, em São Paulo, para discutir um calendário conjunto de ações e mobilizações.

Na terça-feira (26), a Federação e demais entidades que compõem a campanha O petróleo tem que ser nosso! reúnem-se para dar seqüência à agenda de luta iniciada na última quinta-feira (21), com o ato público no Rio de Janeiro, que reuniu mais de 5 mil pessoas no abraço à Petrobras. A manifestação no Rio foi até agora a mais incisiva reação à CPI.

Natal também abraçará a Petrobras

Nesta segunda-feira, 25, as centrais sindicais, a FUP, o Sindipetro-PE/PB, MST e vários movimentos sociais participam de audiência pública na Câmara Municipal de Recife para debater com os parlamentares o que está por trás da CPI da Petrobras e a importância de uma legislação que garanta o controle estatal e social do petróleo. Os movimentos sociais aproveitarão o debate para dar visibilidade à campanha O petróleo tem que ser nosso! e divulgar o abaixo assinado por uma nova lei.

Os petroleiros e movimentos sociais do Rio Grande do Norte realizam na terça-feira (26), pela manhã, um ato público na sede da Petrobras, em Natal, em defesa da estatal e por mudanças na Lei do Petróleo. O Sindipetro-RN, MST, CUT, CTB, FUP, entre outras entidades, repetirão em Natal o abraço público à Petrobras, reunindo no ato estudantes, trabalhadores, militantes sociais e a população em geral, como ocorreu no Rio de Janeiro.

Reunião com o ministro Édson Lobão

Na quinta-feira (28), a FUP reúne-se com o ministro de Minas e Energia, Édson Lobão, para buscar informações em relação ao projeto do governo de mudanças na Lei do Petróleo e cobrar a participação dos movimentos sociais neste debate. A Comissão Interministerial que discute desde o ano passado esta questão ainda não apresentou ao presidente Lula o resultado dos estudos feitos.

A FUP também cobrará a suspensão dos leilões de petróleo e ressaltará para o ministro a urgência de mudanças na legislação do setor, garantido ao Estado o controle sobre as reservas do país.

Com informações da FUP

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