FABIO M. MICHEL - Agencia Estado
SÃO PAULO - O dramaturgo e diretor teatro, Augusto Boal, morreu na madrugada de hoje, aos 78 anos, de insuficiência respiratória, no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo, Rio. Ele sofria de leucemia e estava internado desde o dia 28 de abril. O local e o horário do enterro não foram divulgados. O trabalho do carioca Boal, que também era ensaísta e teórico do teatro, ganhou destaque nos anos 1960 e 1970, quando esteve à frente do Teatro de Arena de São Paulo e criou o Teatro do Oprimido, pelo qual foi internacionalmente reconhecido por aliar arte dramática à ação social.
Boal chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1950, mas viajou em seguida para os Estados Unidos, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Dirigiu ainda, entre outras peças, Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, e Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo Opinião, com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
SÃO PAULO - O dramaturgo e diretor teatro, Augusto Boal, morreu na madrugada de hoje, aos 78 anos, de insuficiência respiratória, no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo, Rio. Ele sofria de leucemia e estava internado desde o dia 28 de abril. O local e o horário do enterro não foram divulgados. O trabalho do carioca Boal, que também era ensaísta e teórico do teatro, ganhou destaque nos anos 1960 e 1970, quando esteve à frente do Teatro de Arena de São Paulo e criou o Teatro do Oprimido, pelo qual foi internacionalmente reconhecido por aliar arte dramática à ação social.
Boal chegou a se formar em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1950, mas viajou em seguida para os Estados Unidos, onde estudou artes cênicas na Universidade de Columbia. De volta ao Brasil, sua primeira peça como diretor do Arena foi Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe rendeu o prêmio de revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte). Dirigiu ainda, entre outras peças, Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, e Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho. Foi o diretor do espetáculo Opinião, com Zé Ketti, João do Vale e Nara Leão, que passou para a história como um ato de resistência ao golpe militar de 1964.
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