por Rodrigo Maia
Adiei por algumas semanas o momento de tomar essa decisão: cancelar a assinatura da "Folha". Tentava justificar pra mim mesmo: sou jornalista, preciso saber o que diz a "Folha". Na verdade, era uma desculpa.
Há pelo menos 4 anos, eu já vinha ensaiando o rompimento!
Em 2005 e 2006, durante a cobertura do "mensalão" e da eleição presidencial, havia ficado ressabiado com o jornal. Em 2007, veio a cobertura canhestra do acidente da TAM, quando a "Folha" botou chamada de primeira página pra um artigo absurdo de um tal Daudt, acusando o governo federal de ter matado quase 200 pessoas. Na época, fui convencido por um amigo (que trabalha na "Folha") sobre o caráter dúbio do jornal: "comete esses absurdos, é vberdade; mas ainda mantém colunistas como Janio de Freitas, gente crítica, aposta em boas reportagens; dê um voto de confiança."
Ok, adiei a decisão. Mas, a "ditabranda" foi demais pra mim.
Leia mais aqui>>
Adiei por algumas semanas o momento de tomar essa decisão: cancelar a assinatura da "Folha". Tentava justificar pra mim mesmo: sou jornalista, preciso saber o que diz a "Folha". Na verdade, era uma desculpa.
Há pelo menos 4 anos, eu já vinha ensaiando o rompimento!
Em 2005 e 2006, durante a cobertura do "mensalão" e da eleição presidencial, havia ficado ressabiado com o jornal. Em 2007, veio a cobertura canhestra do acidente da TAM, quando a "Folha" botou chamada de primeira página pra um artigo absurdo de um tal Daudt, acusando o governo federal de ter matado quase 200 pessoas. Na época, fui convencido por um amigo (que trabalha na "Folha") sobre o caráter dúbio do jornal: "comete esses absurdos, é vberdade; mas ainda mantém colunistas como Janio de Freitas, gente crítica, aposta em boas reportagens; dê um voto de confiança."
Ok, adiei a decisão. Mas, a "ditabranda" foi demais pra mim.
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