02 março 2009

O nocaute dos “deportados”

Entrevistado em Miami, Lara declarou que ele e Guillermo, após terem sido abandonados por uma empresa alemã, decidiram voltar para Cuba."Nós decidimos retornar, não foi pelo governo brasileiro nem por ninguém, já que as coisas deram errado, nós decidimos voltar".

Gilson Caroni Filho

Quando os boxeadores Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux decidiram por vontade própria voltar para casa, após terem abandonado a delegação cubana nos jogos Pan-americanos, em 2007, setores da imprensa e da oposição não titubearam em falar em deportação, ruptura com “nossas melhores tradições diplomáticas" e uso da máquina burocrática do governo federal para atropelar direitos humanos.

Lideranças demo-tucanas compararam o episódio à deportação de Olga Benário, mulher de Luiz Carlos Prestes, para a Alemanha Nazista, onde morreu em campo de concentração. Comparação descabida? E o que importa quando há um teorema a ser demonstrado?

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