NOVA YORK - "O panorama da economia mundial está piorando. Até agora não houve solução para crise", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No entanto, em palestra em Nova York para investidores, Mantega enfatizou que o Brasil ainda tem ferramentas para abrandar os efeitos da crise internacional no País, acionando o que classificou como círculos de proteção da economia. "Ainda temos bala na agulha, ainda não esgotamos as políticas", afirmou. Ele reiterou a avaliação de que o Brasil foi um dos últimos a ser afetado e disse que acredita que "será um dos primeiros a sair dela".
Entre as munições descritas pelo ministro, ele citou que o País tem R$ 160 bilhões em depósitos compulsórios. "Sem falar da taxa de juro que ainda é elevada no Brasil e tem espaço para ser reduzida. Outros países trabalham com juro próximo de zero", acrescentou no mesmo painel que contou com a participação do presidente do BC, Henrique Meirelles.
Mantega disse ainda que o Brasil nas décadas anteriores tinha comitê de credores. Agora, talvez precise de comitê de devedores do Brasil, pois hoje somos credores. Não sei se Bill Rhodes se habilita a tomar este papel", alfinetou o ministro, olhando para o executivo, que é presidente do Citibank e integra o mesmo painel de discussões do qual o ministro faz parte.
Sobre a crise mundial, Mantega reiterou que é preciso enfrentar rapidamente o problema da fragilidade de bancos, principalmente, nos EUA. "Enquanto esta questão não se resolve, a economia real vai se deteriorando. Cada vez que o FMI faz uma previsão fica pior que a anterior. Na penúltima previsão ainda esperávamos crescimento positivo para 2009 (da economia mundial). Agora na ultima já estamos abaixo de zero", acrescentou.
O ministro ponderou que o Brasil é um dos países que reúnem as condições mais favoráveis para enfrentar a crise. "Isto não quer dizer que não (vá) sofrer as consequências desta crise, mas vai sofrer de forma menos intensa". Ele acrescentou que as medidas do governo tem suavizado os efeitos da crise.
O ministro diz que, enquanto a maioria dos países está esperando uma grande diminuição do emprego, haverá um saldo positivo de empregos em 2009 no Brasil. Ele exemplificou que, em 2008, a diferença entre admissões e demissões ficou em 70%, ou seja, "70% a mais de admissões do que de demissões", disse. Em 2009, esperamos 20% a mais de admissões do que demissões.
Entre as munições descritas pelo ministro, ele citou que o País tem R$ 160 bilhões em depósitos compulsórios. "Sem falar da taxa de juro que ainda é elevada no Brasil e tem espaço para ser reduzida. Outros países trabalham com juro próximo de zero", acrescentou no mesmo painel que contou com a participação do presidente do BC, Henrique Meirelles.
Mantega disse ainda que o Brasil nas décadas anteriores tinha comitê de credores. Agora, talvez precise de comitê de devedores do Brasil, pois hoje somos credores. Não sei se Bill Rhodes se habilita a tomar este papel", alfinetou o ministro, olhando para o executivo, que é presidente do Citibank e integra o mesmo painel de discussões do qual o ministro faz parte.
Sobre a crise mundial, Mantega reiterou que é preciso enfrentar rapidamente o problema da fragilidade de bancos, principalmente, nos EUA. "Enquanto esta questão não se resolve, a economia real vai se deteriorando. Cada vez que o FMI faz uma previsão fica pior que a anterior. Na penúltima previsão ainda esperávamos crescimento positivo para 2009 (da economia mundial). Agora na ultima já estamos abaixo de zero", acrescentou.
O ministro ponderou que o Brasil é um dos países que reúnem as condições mais favoráveis para enfrentar a crise. "Isto não quer dizer que não (vá) sofrer as consequências desta crise, mas vai sofrer de forma menos intensa". Ele acrescentou que as medidas do governo tem suavizado os efeitos da crise.
O ministro diz que, enquanto a maioria dos países está esperando uma grande diminuição do emprego, haverá um saldo positivo de empregos em 2009 no Brasil. Ele exemplificou que, em 2008, a diferença entre admissões e demissões ficou em 70%, ou seja, "70% a mais de admissões do que de demissões", disse. Em 2009, esperamos 20% a mais de admissões do que demissões.
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