Transposição de vento em popa Ao lado do ministro Geddel, governador vistoria trechos da obra e se diz "emocionado e surpreso" com o avanço. Os dois anunciam nova visita de Lula
Jornal do Comércio - Acompanhado do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira de Lima (PMDB-BA), o governador Eduardo Campos (PSB) dedicou o dia de ontem, o sexto da maratona pelo Sertão, a visitas aos canteiros de obras do projeto da Transposição do São Francisco. Empolgados com a evolução da obra após o sobrevoo que fizeram, de helicóptero, Eduardo e Geddel anunciaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o local em junho. Alvo de muitas disputas políticas, a transposição é a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a principal bandeira do presidente Lula para o Nordeste.
O valor total da engenharia do projeto é de R$ 4,6 bilhões. Só o Eixo Leste, visitado ontem, custará R$ 1,9 bilhões (95% dessa obra ficam em território pernambucano). O prazo para a conclusão desse trecho é dezembro de 2010. Segundo o ministro Geddel, Lula deixará o projeto da transposição em "estado irreversível" para o sucessor.
Após o sobrevoo, Eduardo se disse "emocionado e surpreso" com o avanço das obras. E prometeu ampliar, até abril, o número de trabalhadores no projeto – de três mil para quatro mil. É a terceira vez que ele visita o local. "O que vi é muito bonito, um negócio emocionante. É muita máquina, muito homem, disse o governador à imprensa, ao descer do helicóptero na agrovila onde está o alojamento do batalhão de engenharia do Exército, formado por 180 homens que tocam a obra. Eduardo e Geddel almoçaram na vila, junto aos homens do Exército. Ontem, eles vistoriaram obras em Salgueiro, Terra Nova, Cabrobó, Tacaratu e Jatobá.
Jornal do Comércio - Acompanhado do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira de Lima (PMDB-BA), o governador Eduardo Campos (PSB) dedicou o dia de ontem, o sexto da maratona pelo Sertão, a visitas aos canteiros de obras do projeto da Transposição do São Francisco. Empolgados com a evolução da obra após o sobrevoo que fizeram, de helicóptero, Eduardo e Geddel anunciaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o local em junho. Alvo de muitas disputas políticas, a transposição é a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a principal bandeira do presidente Lula para o Nordeste.
O valor total da engenharia do projeto é de R$ 4,6 bilhões. Só o Eixo Leste, visitado ontem, custará R$ 1,9 bilhões (95% dessa obra ficam em território pernambucano). O prazo para a conclusão desse trecho é dezembro de 2010. Segundo o ministro Geddel, Lula deixará o projeto da transposição em "estado irreversível" para o sucessor.
Após o sobrevoo, Eduardo se disse "emocionado e surpreso" com o avanço das obras. E prometeu ampliar, até abril, o número de trabalhadores no projeto – de três mil para quatro mil. É a terceira vez que ele visita o local. "O que vi é muito bonito, um negócio emocionante. É muita máquina, muito homem, disse o governador à imprensa, ao descer do helicóptero na agrovila onde está o alojamento do batalhão de engenharia do Exército, formado por 180 homens que tocam a obra. Eduardo e Geddel almoçaram na vila, junto aos homens do Exército. Ontem, eles vistoriaram obras em Salgueiro, Terra Nova, Cabrobó, Tacaratu e Jatobá.
Confira as imagens do fotógrafo Sebastião Bisneto, da Agência A Tarde-BA
Cerca de 3.000 funcionários estão trabalhando nas obras
Eixo leste tem 211 quilômetros e 12 barragens
As máquinas estão em plena operação
Canal de aproximação do eixo Leste com o Rio São Francisco
No Trecho I do eixo Norte está sendo construída a Barragem de TucutuPara os que acham que as grandes obras de infra-estrutura estão caminhando lentamente, vale lembrar a verdadeira saga da construção do açude Castanhão, no Ceará. A obra teve um custo de cerca de R$ 400 milhões, ou seja, em termos de investimentos é 10 vezes menor que o Projeto São Francisco.
Em 1987, o antigo DNOS, tendo à frente Vicente Fialho, deu início à elaboração do projeto da Barragem, já, como uma das obras que integrariam o então denominado Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco.
Em uma de suas interinidades como Presidente da República, o então presidente da Câmara dos Deputados Paes de Andrade autorizou a licitação e em dezembro de 1991, já no governo Collor, foi assinado o contrato para a execução da obra. Questões de natureza jurídica, ambiental e a falta de recursos, postergaram a execução da obra que só viria a ser iniciada em 16 de novembro de 1995, primeiro ano do mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Sete anos depois, em dezembro de 2002, sem conseguir concluí-la, o Fernando Henrique a inaugura simbolicamente nos últimos dias de seu mandato.
Somente em 2003, no primeiro ano do mandato do presidente Lula, a obra foi finalmente concluída.
Em 1987, o antigo DNOS, tendo à frente Vicente Fialho, deu início à elaboração do projeto da Barragem, já, como uma das obras que integrariam o então denominado Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco.
Em uma de suas interinidades como Presidente da República, o então presidente da Câmara dos Deputados Paes de Andrade autorizou a licitação e em dezembro de 1991, já no governo Collor, foi assinado o contrato para a execução da obra. Questões de natureza jurídica, ambiental e a falta de recursos, postergaram a execução da obra que só viria a ser iniciada em 16 de novembro de 1995, primeiro ano do mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Sete anos depois, em dezembro de 2002, sem conseguir concluí-la, o Fernando Henrique a inaugura simbolicamente nos últimos dias de seu mandato.
Somente em 2003, no primeiro ano do mandato do presidente Lula, a obra foi finalmente concluída.
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