10 março 2009

Delegados apoiam Protógenes e repudiam a Veja

Íntegra da nota da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal:

Brasília, 10 de março de 2009

NOTA

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal – ADPF manifesta sua irresignação com a informação de que jornalistas da Revista VEJA tiveram acesso ao suposto conteúdo de material apreendido em investigação da Polícia Federal sobre os procedimentos do Delegado de PolíciaFederal Protógenes Queiroz a frente da Operação Satiagraha.

É preciso ser exemplar, quando se quer cobrar respeito ao Estado Democrático de Direito. Isso não é possível com a violação de uma investigação que tramita em segredo de justiça.

Assim como não é compatível com acusações de escutas clandestinas baseadas em ilações e conjecturas sem apresentação de qualquer áudio ou outra prova material dos noticiados grampos telefônicos.

Não é aceitável que segmentos da mídia nacional se esforcem tanto em apurar os procedimentos do Delegado de Polícia Federal Protógenes Queiroz sem dedicar, ao menos, igual esforço para a apuração dos fatos principais da Operação Satiagraha envolvendo o empresário Daniel Dantas.

Essa movimentação jornalística coincide com a apresentação do Relatório da CPI das Escutas com o claro objetivo de forçar uma prorrogação e de indiciamentos até então não propostos.

Por fim, os Delegados de Polícia Federal reafirmam seu compromisso com a necessidade de investigação de tudo e de todos os envolvidos na Operação Satiagraha, inclusive, se for o caso de prorrogação da CPI das Escutas, da autoria de mais essa violação de segredo de justiça.

Comissão de Prerrogativas – ADPF

2 comentários:

zezito disse...

Cadê o judiciario ou pelo menos a justiça imparcial, para punição exemplar; Cadê comissão da camara e senado que verificam as coisas decentes. Até quando vamos ficar a sujeito esta mediocridade!....

Anônimo disse...

não sei até quando....mas certamente...enquanto um srvidor público, delegado de polícia estiver zanzando por aí sem trabalhar mas recebendo religiosamente, certamente este escárnio continua.