Faz quase um ano que o jornalista Paulo Henrique Amorim desafia a Folha de S.Paulo a “tirar os cães de guarda do armário e confessar que foi ‘Cão de Guarda’ do regime militar” brasileiro. A julgar pelos fatos da semana, pode-se dizer o jornal da família Frias nunca esteve tão próximo da confissão.
Por André Cintra
A nostalgia da Folha começou a se evidenciar num editorial de 425 palavras sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez. O texto, publicado na última terça-feira (17), chega a comparar a Revolução Bolivariana na Venezuela e a ditadura brasileira. Diz o jornal: “Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência. Fechou o círculo de mando ao impor-se à PDVSA, a gigante estatal do petróleo”.
Em meio a essas teorizações enviesadas, o editorial não esconde a opinião da Folha e sua larga simpatia pelo regime militar brasileiro: “As chamadas ‘ditabrandas’ — caso do Brasil entre 1964 e 1985 — partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.
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Por André Cintra
A nostalgia da Folha começou a se evidenciar num editorial de 425 palavras sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez. O texto, publicado na última terça-feira (17), chega a comparar a Revolução Bolivariana na Venezuela e a ditadura brasileira. Diz o jornal: “Em dez anos de poder, Hugo Chávez submeteu, pouco a pouco, o Legislativo e o Judiciário aos desígnios da Presidência. Fechou o círculo de mando ao impor-se à PDVSA, a gigante estatal do petróleo”.
Em meio a essas teorizações enviesadas, o editorial não esconde a opinião da Folha e sua larga simpatia pelo regime militar brasileiro: “As chamadas ‘ditabrandas’ — caso do Brasil entre 1964 e 1985 — partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.
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