14 janeiro 2009

Tarso concede refúgio político a italiano Cesare Battisti

por Mair Pena Neto

O ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu nesta terça-feira refúgio político ao italiano Cesare Battisti, cuja extradição era reivindicada pela Itália.

A decisão de Tarso Genro se baseou no "fundado temor de perseguição por opinião política", já que a Itália reconhece esta conotação, pois a sentença de Battisti aponta crime de associação subversiva, "com a finalidade de subverter o sistema econômico e social do país", diz o site do Ministério da Justiça.

Battisti, 52 anos, foi condenado à prisão perpétua por duas sentenças. No pedido de extradição, a Itália alega quatro homicídios que Battisti teria cometido entre 1977 e 1979.

A condenação de Battisti na Itália ocorreu depois de sua fuga para a França, em 1981. O presidente François Mitterand acolheu italianos sob a condição de que abandonassem a luta armada. Battisti foi condenado com base em testemunho do delator premiado Pietro Mutti, seu companheiro de organização, e não em provas periciais.

Battisti deixou a França depois que sua condição de refugiado foi revogada na gestão do presidente Jacques Chirac. Ele veio para o Brasil, onde está preso desde 2007. Ainda não há data para sua saída da prisão.

Fonte: Estadão

2 comentários:

Anônimo disse...

Fica fácil agora saber. Gilmar Mendes aplica as leis conforme estabelecidas na Constituição.

Tarso Genro aplica a generosidade petista protegendo terroristas e assassinos.

Acho que seria interessante vc mudar a fotinha no seu Blog e iniciar uma campanha para demitir Tarso Genro.

Anônimo disse...

léo disse...
Meu caro Reinaldo. Há que se ter muita tolerância para interpretar a cabeça de um comunista. O companheiro italiano simplesmente assassinou quatro pessoas, mas estava cumprindo uma missão revolucionária, o que, de acordo com o notável ministro brasileiro, não se constituiu em crime. Já os dois pugilistas cubanos, estes sim criminossos perigosíssimos, pois pretendiam abandonar o paraíso cubano, foram devidamente devolvidos para o julgamento de seus infames comportamentos. E há quem acredite que estamos bem servidos de governantes.