01 dezembro 2008

"A fidelidade só faz sentido quando voluntária"

Lendo o texto da FÁTIMA OLIVEIRA no blog do Azenha, lembrei de um caso próximo.

A médica fala de infidelidade masculina e feminina e comenta que, segundo Jean Bernard, em "Da Biologia à Ética - Bioética", "Geneticistas e demógrafos consideram que na Europa Ocidental 5% a 15% das crianças são adulterinas.

Tenho uma amiga casada que nos últimos anos tornou-se madrasta de dois de surpresa. Seu marido, antes de casarem, teve alguns casos. Há algum tempo apareceu um filho, para o qual ele paga pensão. Ano passado apareceu outro. A mulher, casada, tivera um caso com ele quando ainda solteiro. Ela engravidou, teve o filho. Porém nunca contou ao marido. Agora, o marido descobriu, fez o teste de DNA. O menino é realmente um kuckuckskind ( como os alemães dizem ). E o pai biológico soube da maneira mais desagradável possível. A Justiça mandou-lhe uma intimação para pagar pensão. O marido da mulher cobra em Justiça tudo o que pagou desde o seu nascimento - o garoto deve ter uns 15 anos. O pai verdadeiro já está economizando para bancar a conta.

É, a coisa aqui é retroativa.

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