Faltou um divã para FHC?
Deve ter sido muito doloroso para o “príncipe uspiano” descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.
Gilson Caroni Filho
No dia em que saem mais duas pesquisas dando conta da aprovação recorde do governo e do aumento da popularidade do presidente, o que deve calar mais fundo na oposição é a lembrança do passado recente. E o quanto os seis anos de governo petista representaram de ruptura com ele. Das prioridades internas, com ênfase no mercado interno e nas políticas redestributivas, à inserção externa soberana e bem orientada, as mudanças foram por demais substantivas para serem ignoradas. Assim, é hora de, no final de 2008, relembrarmos o ocaso de um governo que levou o país à bancarrota.
Vivíamos o ano de 1999. Num quadro de crise de ideologias, de fim de utopias, de aumento de desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deitava falação sobre as mudanças ocorridas no Brasil. Detectava o surgimento de uma nova sociedade e acreditava que a parte moderna dela iria aderir ao projeto neoliberal. Aquele em que a arquitetura política era vista como defeituosa e as virtudes deveriam ser creditadas aos agentes do mercado, os empreendedores, “heróis” do capitalismo de massa, que deixariam perplexos tanto a esquerda quanto a direita conservadora. Seriam eles "os heróis de nossa gente", filhos do "silêncio" e do "medo da noite".
leia mais na Carta Maior
Gilson Caroni Filho
No dia em que saem mais duas pesquisas dando conta da aprovação recorde do governo e do aumento da popularidade do presidente, o que deve calar mais fundo na oposição é a lembrança do passado recente. E o quanto os seis anos de governo petista representaram de ruptura com ele. Das prioridades internas, com ênfase no mercado interno e nas políticas redestributivas, à inserção externa soberana e bem orientada, as mudanças foram por demais substantivas para serem ignoradas. Assim, é hora de, no final de 2008, relembrarmos o ocaso de um governo que levou o país à bancarrota.
Vivíamos o ano de 1999. Num quadro de crise de ideologias, de fim de utopias, de aumento de desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deitava falação sobre as mudanças ocorridas no Brasil. Detectava o surgimento de uma nova sociedade e acreditava que a parte moderna dela iria aderir ao projeto neoliberal. Aquele em que a arquitetura política era vista como defeituosa e as virtudes deveriam ser creditadas aos agentes do mercado, os empreendedores, “heróis” do capitalismo de massa, que deixariam perplexos tanto a esquerda quanto a direita conservadora. Seriam eles "os heróis de nossa gente", filhos do "silêncio" e do "medo da noite".
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Um comentário:
É, em 1938 Adolf Hitler atingia os mesmos níveis de aprovação de Lula em 2008.
Poucos ousavam falar que eram contra. Assim como hoje, todos que são contra o boçal Lula são execrados.
Sim, há semelhanças. Principalmente na aprovação unânime.
Para mim Adolf Hitler foi um assassino e Lula segue sendo um boçal.
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