23 dezembro 2008

Entrevista com o Lula

O LEXPRESSE publicou uma longa entrevista com o Lula nessa semana.

Alguém já fez a tradução?

Eu não entendo francês. Por favor, quem souber e traduzir me avise, para que eu publique também.

Lula: ''Mon ego n'a pas augmenté''

Luiz Inacio Lula da Silva a de quoi être d'humeur joyeuse. Après six ans au pouvoir, il vient de battre un nouveau record de popularité : désormais, 70 % des 196 millions de Brésiliens sont « lulistes ». Et le chef de l'Etat a d'autres motifs de satisfaction, par exemple la croissance - elle dépassera 5 % au Brésil en 2008 - ou la remontée en division 1 du légendaire club de São Paulo, Corinthians Paulista, dont il est supporter. A la veille de la visite de Nicolas Sarkozy à Rio de Janeiro, l'ancien enfant des rues devenu ouvrier, syndicaliste, dirigeant du Parti des travailleurs (PT) puis chef de l'Etat a accordé, à Brasilia, un entretien exclusif à L'Express. Des paroles rares.

Monsieur le Président, votre trajectoire politique - comme celle de Barack Obama - défie les codes de la vie politique traditionnelle. Entrons-nous, à votre avis, dans l'ère des présidents hors norme?

Je pense que oui. Le monde est plein de chefs d'Etat qui, jadis, n'auraient pas pu être élus. Nicolas Sarkozy, par exemple, n'avait pas le soutien de Jacques Chirac ; il est pourtant devenu président de la République. Barack Obama, à en croire les experts, devait être successivement éliminé par Hillary, puis par McCain. Ce qui, soit dit en passant, démontre que les experts eux aussi se trompent. Et se trompent beaucoup. En Amérique latine, la plupart des dirigeants actuels possèdent des profils qui auraient été impensables voilà vingt ans.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Lula:''O meu ego não aumentou''



Luiz Inácio Lula da Silva tem muito para ser feliz. Após seis anos no poder, ele acabou de bater um novo recorde de popularidade, desde então, 70% dos 196 milhões de brasileiros são "lulistas". E o chefe de estado tem outros motivos de satisfação, por exemplo: o crescimento - vai exceder 5% no Brasil em 2008 - e a volta do lendário clube de São Paulo à primeira divisão, Corinthians Paulista, por quem ele torce. Ás vésperas da visita de Nicolas Sarkozy ao Rio de Janeiro, a antiga criança pobre que tornou-se trabalhador, sindicalista, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), agora Chefe de Estado deu em Brasília uma entrevista exclusiva ao L «Express. Palavras raras.

Sr. Presidente, o seu rumo político - tal como Barack Obama - desafia os códigos tradicionais da política. Entramos, na sua opinião, na era dos Presidentes fora do padrão?

Eu acho que sim. O mundo está cheio de chefes de estado, que antigamente não teriam sido eleitos. Nicolas Sarkozy, por exemplo, não tinha o apoio de Jacques Chirac, no entanto ele é agora Presidente da República. Barack Obama, de acordo com os especialistas, deveria ter sido ser eliminado sucessivamente por Hillary, em seguida, McCain. O que, aliás, mostra que os peritos erram também. E erram muito. Na América Latina, a maioria dos atuais dirigentes têm perfis que teriam sido impensáveis há vinte anos.