SP: Ajuda a montadoras criaria 13 km de metrô
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por Diego Salmen
Com a verba de crédito disponibilizada pelo governador José Serra a montadoras de automóvel em São Paulo seria possível construir até 13 quilômetros de metrô na capital paulista. A extensão é maior do que a da Linha 2 Verde, que liga a estação Alto do Ipiranga à Vila Madalena e passa sob a Av. Paulista, centro financeiro da cidade.
Segundo informações da própria Companhia do Metropolitano de São Paulo, o custo de cada quilômetro construído deste meio de transporte público gira em torno de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões. O valor - que inclui estações, vagões e estacionamento para os trens - varia de acordo com a geologia do solo, o número de composições necessárias para a linha construída e o tamanho da área a ser desapropriada.
Na última terça-feira, 11, o governo de São Paulo liberou, por intermédio do banco Nossa Caixa, R$ 4 bilhões para 15 financeiras ligadas às montadoras, com o objetivo de estimular a produção e a compra de veículos no Estado.
Eric Ferreira, doutor em Engenharia dos Transportes e ex-diretor do Institute for Transportation and Development Policy (ITPD), qualifica a atitude do governador como "demagógica".
- Ele gosta de congestionamento. Está criando um mercado de consumo de carros, deixando de incentivar quem quer andar a pé ou de bicicleta.
Durante a campanha à prefeitura da cidade, Gilberto Kassab (DEM), agora reeleito, assumiu o compromisso de injetar R$ 1 bilhão dos cofres municipais no metrô. Já a candidata Marta Suplicy (PT) prometeu investir R$ 490 milhões anuais no transporte subterrâneo.
Ferreira cita ainda a criação de corredores de ônibus como uma forma barata e eficaz de diminuir os congestionamentos na capital. Para ele, o trânsito nas ruas de São Paulo prejudica mais os usuários de ônibus do que os donos de automóveis.
- Na competição de tempo e dinheiro, mesmo com trânsito, o carro ganha do transporte público. Se faz o mesmo deslocamento do ônibus em metade do tempo.
Terra Magazine
Segundo informações da própria Companhia do Metropolitano de São Paulo, o custo de cada quilômetro construído deste meio de transporte público gira em torno de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões. O valor - que inclui estações, vagões e estacionamento para os trens - varia de acordo com a geologia do solo, o número de composições necessárias para a linha construída e o tamanho da área a ser desapropriada.
Na última terça-feira, 11, o governo de São Paulo liberou, por intermédio do banco Nossa Caixa, R$ 4 bilhões para 15 financeiras ligadas às montadoras, com o objetivo de estimular a produção e a compra de veículos no Estado.
Eric Ferreira, doutor em Engenharia dos Transportes e ex-diretor do Institute for Transportation and Development Policy (ITPD), qualifica a atitude do governador como "demagógica".
- Ele gosta de congestionamento. Está criando um mercado de consumo de carros, deixando de incentivar quem quer andar a pé ou de bicicleta.
Durante a campanha à prefeitura da cidade, Gilberto Kassab (DEM), agora reeleito, assumiu o compromisso de injetar R$ 1 bilhão dos cofres municipais no metrô. Já a candidata Marta Suplicy (PT) prometeu investir R$ 490 milhões anuais no transporte subterrâneo.
Ferreira cita ainda a criação de corredores de ônibus como uma forma barata e eficaz de diminuir os congestionamentos na capital. Para ele, o trânsito nas ruas de São Paulo prejudica mais os usuários de ônibus do que os donos de automóveis.
- Na competição de tempo e dinheiro, mesmo com trânsito, o carro ganha do transporte público. Se faz o mesmo deslocamento do ônibus em metade do tempo.
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