13 junho 2008

Vice de Yeda diz que governadora tucana sabia de tudo


A minuciosa escolha das palavras para se referir ao atual momento político do Rio Grande do Sul não permite que o vice-governador do Estado, Paulo Afonso Feijó (DEM), atribua à governadora Yeda Crusius (PSDB) o adjetivo de omissa. "Não cabe a mim avaliar isso", diz, em entrevista exclusiva a Terra Magazine.

Mas o racha na mais alta cúpula do comando gaúcho - que se arrasta, segundo Feijó, desde a vitória no primeiro turno das eleições de 2006 - está longe do fim. De acordo com o vice-governador, uma crítica feita à gestão do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) em 2006 não foi bem vista por setores do PMDB, que insistiram em sua demissão como vice na chapa. Denúncias que foram confirmadas pelo Ministério Público e, de acordo com o vice-governador, ignoradas por Yeda:

"A governadora deixou passar 1 ano e não tomou essas medidas. Depois disso, quando veio o relatório (do MP), eu fui a uma audiência com ela para entregar o relatório e ela não quis receber do relatório. Pediu que eu protocolasse e mandasse de forma oficial. E assim o fiz".

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