11 junho 2008

Perguntar não ofende



Apesar de admitir ter sofrido pressão da Casa Civil para dar agilidade na documentação da venda da Varig, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu disse que não houve ordens expressas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para facilitar o processo de venda.

Ah, bom!

— A ministra Dilma não me mandaria fazer nada. Mas eu fui fortemente questionada, fui contestada, sim.

Ah, bom! Normal, né não, Denise?

Sem querer ofender a Denise, eu lhe perguntaria onde, em que trabalho não existe pressão.

Será que a Denise achava que trabalhar num setor altamente competitivo, onde as somas envolvidas são da ordem de milhões, além das milhares de pessoas que circulam pelos aeroportos do país, seria um passeio na praia?

Mais uma cosita.

Para que o aparato policial protegendo-a? Para que aquelas malas que nem abertas foram? Para que dois homens carrendo uma mala de rodinha que bem poderia ter sido puxada tranquilamente?

Seria para mostrar o 'peso' da sua consciência? Não, não. Para mostrar o peso da mão do Estado sobre a Denise? Não, não. Para gerar material de propaganda para o PIG? Para o PIG fotografar de baixo para cima como com dinheiro que dizem ser do PT (mas fotografa de cima para baixo quando é da oposição)?


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