Tô começando a desconfiar
Li em algum lugar que o senador Agripino Maia (DEM-RN) seria simpatizante do Lula.
Evidentemente, a primeira reação é dizer que a afirmação foi feita como deboche.
Na quarta, o Maia levantou a bola para a Dilma matar no peito e fazer gol no início do jogo no senado. Digo 'jogo' porque aquilo nada mais era do que uma partida montada pela oposição com o intuito de enganar o povo. Só que a oposição não contava com a inteligência da Dilma.
Hoje, lendo sobre a declaração feita pelo secretário estadual de Emprego e Relações de Trabalho de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, também candidato a senador derrotado nas eleições de 2006 pelo antigo PFL, atual Democratas, começo a achar que a Oposição não é oposição, mas apoiadores disfarçados do governo Lula.
O Afif foi a Mauá na quinta-feira (07/05) inaugurar o Banco do Povo da cidade. Em discurso, Afif falou sobre a cultura de trabalho do paulista e ironizou "os locais onde a corte imperial deixou impregnada, até hoje, a falta de vontade de trabalhar" - uma alusão indireta principalmente aos povos de Rio de Janeiro e Bahia, ex-capitais do Brasil nos tempos de colônia de Portugal e Império.
"O Banco do Povo tem a cara do paulista, porque é feito para o trabalhador e nós gostamos de trabalhar. Isso desde os tempos do Brasil Império, porque aquele pessoal da corte não gostava muito de trabalhar, não. Só chegamos aonde chegamos por essa distância da corte. Até hoje, onde ainda há tentáculos dessa cultura, existe essa falta de cultura do trabalho. Por isso há no Brasil essa situação em que alguns trabalham e pagam pelos benefícios dos que não trabalham", floreou, em crítica também aos programas de distribuição de renda do governo federal.
Como todos sabemos, São Paulo não seria o que é se não fossem os trabalhadores migrantes de outras regiões. Por conta disso, os presentes que acompanhavam o evento se sentiram mal com a declaração estapafúrdia do Afif.
Que o Afif não estudou a História do Brasil, ninguém tem dúvida. Pois, esquecer que a escravidão existiu oficialmente no país até 1888, só sendo desmemoriado, desconhecedor ou ignorante mesmo do nosso passado.
Lendo a declaração do Afif, a dúvida tomou conta do meu espírito. Não é possível que o senador Maia, e agora o Afif, dêem tantos tiros nos pés numa mesma semana.
O povo está acompanhando os ‘foras’. Está vendo que a oposição só faz besteira. Seria consciente ou inconscientemente?
O que sei é que o Lula e o PT só lucram com as falas dos digníssimos parlamentares da oposição.
P.S. De já, quero agradecer ao senador Maia pelo apoio incondicional à candidatura a presidência da ministra Dilma. Já assisti ao vídeo dela no senado dezenas de vezes.
Evidentemente, a primeira reação é dizer que a afirmação foi feita como deboche.
Na quarta, o Maia levantou a bola para a Dilma matar no peito e fazer gol no início do jogo no senado. Digo 'jogo' porque aquilo nada mais era do que uma partida montada pela oposição com o intuito de enganar o povo. Só que a oposição não contava com a inteligência da Dilma.
Hoje, lendo sobre a declaração feita pelo secretário estadual de Emprego e Relações de Trabalho de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, também candidato a senador derrotado nas eleições de 2006 pelo antigo PFL, atual Democratas, começo a achar que a Oposição não é oposição, mas apoiadores disfarçados do governo Lula.
O Afif foi a Mauá na quinta-feira (07/05) inaugurar o Banco do Povo da cidade. Em discurso, Afif falou sobre a cultura de trabalho do paulista e ironizou "os locais onde a corte imperial deixou impregnada, até hoje, a falta de vontade de trabalhar" - uma alusão indireta principalmente aos povos de Rio de Janeiro e Bahia, ex-capitais do Brasil nos tempos de colônia de Portugal e Império.
"O Banco do Povo tem a cara do paulista, porque é feito para o trabalhador e nós gostamos de trabalhar. Isso desde os tempos do Brasil Império, porque aquele pessoal da corte não gostava muito de trabalhar, não. Só chegamos aonde chegamos por essa distância da corte. Até hoje, onde ainda há tentáculos dessa cultura, existe essa falta de cultura do trabalho. Por isso há no Brasil essa situação em que alguns trabalham e pagam pelos benefícios dos que não trabalham", floreou, em crítica também aos programas de distribuição de renda do governo federal.
Como todos sabemos, São Paulo não seria o que é se não fossem os trabalhadores migrantes de outras regiões. Por conta disso, os presentes que acompanhavam o evento se sentiram mal com a declaração estapafúrdia do Afif.
Que o Afif não estudou a História do Brasil, ninguém tem dúvida. Pois, esquecer que a escravidão existiu oficialmente no país até 1888, só sendo desmemoriado, desconhecedor ou ignorante mesmo do nosso passado.
Lendo a declaração do Afif, a dúvida tomou conta do meu espírito. Não é possível que o senador Maia, e agora o Afif, dêem tantos tiros nos pés numa mesma semana.
O povo está acompanhando os ‘foras’. Está vendo que a oposição só faz besteira. Seria consciente ou inconscientemente?
O que sei é que o Lula e o PT só lucram com as falas dos digníssimos parlamentares da oposição.
P.S. De já, quero agradecer ao senador Maia pelo apoio incondicional à candidatura a presidência da ministra Dilma. Já assisti ao vídeo dela no senado dezenas de vezes.
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