21 maio 2008

Senador e assessor cometeram crime

Dirceu

O senador tucano Álvaro Dias (PR) e seu assessor André Fernandes, responsáveis pelo vazamento de informações do banco de dados da Casa Civil não estão protegidos por lei do crime que cometeram, de violação do sigilo de documentos.

Tanto o senador Álvaro Dias quanto o funcionário de seu gabinete, ao tomarem conhecimento do que chamam de dossiê e classificam como ilegal, não denunciaram a autoridade competente e nem preservaram o sigilo que protegia os documentos. Ao contrário, organizaram uma campanha, quase uma conspiração, com participação da revista VEJA e depois da Folha de S.Paulo para tentar atingir o Governo - de preferência a Ministra Dilma Roussef.

A Constituição protege o Senador com o sigilo da fonte, mas não o seu funcionário. E nenhum dos dois está protegido por lei do crime que cometeram. Nesse aspecto, tanto Álvaro Dias quanto seu assessor, André Fernandes, prevaricaram, violaram o sigilo de documentos públicos e organizaram conscientemente uma campanha de desestabilização do governo.

Mais uma, e pior, com ampla e consciente participação também da mídia. Com destaque especial para determinados jornalistas e comentaristas, todos orgulhosamente militantes de um novo tipo de oposição, a que tem o controle e o acesso a comunicação com a sociedade e os usa com fins partidários e políticos. Ainda bem que a maioria da sociedade já se deu conta dessa usurpação do direito a informação e não lhes dá credibilidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Psol em ação


O PSol decidiu pedir a cassação do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) por suposto envolvimento no esquema de desvio de dinheiro do BNDES investigado pela Polícia Federal na chamada Operação Santa Tereza. O partido entrará com representação no Conselho de Ética da Câmara amanhã, caso a corregedoria da Câmara não envie ao órgão o pedido de abertura de processo contra Paulinho até lá. “Para nós, do PSol, as evidências de que ele (Paulinho) feriu a ética e o decoro parlamentar, com obtenção de vantagens pessoais para si e para terceiros, praticando tráfico de influência no exercício de mandato, são muito robustas, lamentavelmente”, afirmou o deputado Chico Alencar (RJ). A pergunta que fica é; E quando o PSOL vai pedir a cassação por quebra de decoro do senador Alvaro Dias?. Teria coragem HH?