Bernardo defende indiciamento de Álvaro Dias por vazamento
DIMITRI DO VALLE da Agência Folha
Ao comentar o indiciamento do ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires por crime de violação do sigilo funcional, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse ontem em Curitiba que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) também deve ser indiciado pelo vazamento do dossiê sobre gastos pessoais no governo Fernando Henrique Cardoso.
"Hoje já se sabe que quem passou as informações à imprensa de maneira reservada e clandestina foi o senador. Portanto, se tiver que ter penalização para um tem que ter para o outro também", disse Bernardo em entrevista antes de uma palestra na ACP (Associação Comercial do Paraná).
"Acho que a trajetória normal das coisas é que o outro vazador também seja indiciado."
O ministro declarou que o governo acompanha o episódio "com tranqüilidade, mas com muito interesse para ver o desdobramento disso". Bernardo afirmou que o senador tucano e seu assessor, André Fernandes, que recebeu as informações do dossiê por meio de um e-mail de Pires, também devem ser convocados para depor.
"É bom lembrar que o José Aparecido está sendo acusado de ter transferido de seu computador para um computador de um assessor lá do Senado os dados que seriam sigilosos. E quem passou para a imprensa foi o chefe lá [do assessor], foi o Álvaro Dias. Portanto, me parece que todos eles têm que dar explicações sobre esse caso", disse o ministro.
"Inclusive nós precisamos saber como o Álvaro Dias explicou lá na Polícia Federal esse episódio", afirmou Bernardo.
"Hoje já se sabe que quem passou as informações à imprensa de maneira reservada e clandestina foi o senador. Portanto, se tiver que ter penalização para um tem que ter para o outro também", disse Bernardo em entrevista antes de uma palestra na ACP (Associação Comercial do Paraná).
"Acho que a trajetória normal das coisas é que o outro vazador também seja indiciado."
O ministro declarou que o governo acompanha o episódio "com tranqüilidade, mas com muito interesse para ver o desdobramento disso". Bernardo afirmou que o senador tucano e seu assessor, André Fernandes, que recebeu as informações do dossiê por meio de um e-mail de Pires, também devem ser convocados para depor.
"É bom lembrar que o José Aparecido está sendo acusado de ter transferido de seu computador para um computador de um assessor lá do Senado os dados que seriam sigilosos. E quem passou para a imprensa foi o chefe lá [do assessor], foi o Álvaro Dias. Portanto, me parece que todos eles têm que dar explicações sobre esse caso", disse o ministro.
"Inclusive nós precisamos saber como o Álvaro Dias explicou lá na Polícia Federal esse episódio", afirmou Bernardo.
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