24 abril 2008

Toda vez eu me pergunto: E como era antes, meu Deus?

A PF (Polícia Federal) já prendeu pelo menos 45 pessoas nesta quinta-feira, pela Operação Auxílio-sufrágio.

O objetivo da Operação é desmontar uma organização criminosa voltada para fraudes contra a Previdência Social.

De acordo com PF, a quadrilha atuava desde 2003 e apenas nos últimos seis meses, o prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 5 milhões.

Foram determinadas a prisão temporária de 50 pessoas envolvidas nas fraudes. Além, evidentemente, da autorização de 59 mandados de busca e apreensão no Espírito Santo.

O objetivo da quadrilha, segundo a PF, era receber benefícios previdenciários de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. As investigações revelaram que o grupo tem a participação de um deputado estadual e perito médico licenciado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que já ocupou por mais de uma vez a cadeira de vereador de Cariacica, região metropolitana da Grande Vitória (ES).

A PF informa há indícios de aproveitamento político-eleitoral por parte de alguns integrantes da quadrilha.

Também integram a quadrilha servidores e médicos peritos do INSS, assessores parlamentares do deputado (cujo nome não foi divulgado), despachantes previdenciários, além de médicos e funcionários de clínicas médicas particulares.

O trabalho foi realizado pela Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários da Polícia Federal no Espírito Santo, pelo Ministério da Previdência Social, por meio de servidores que compõem a Força-Tarefa Previdenciária no Espírito Santo, Procuradoria Regional da República.

Desde que o Lula tomou posse, e a PF se tornou independente e bem aparelhada, que não passa uma semana sem vermos prisões de colarinho branco.

O PHA comenta sobre as palhaçadas do novo presidente do STF. Amorim pergunta, indiretamente, por que a Justiça só prende puta, preto e pobre.

É revoltante.

O Lula faz sua parte. A PF, a sua. Mas a Justiça, com o Mello, e agora com o Gilmar, está mais preocupada em deixar os ex-banqueiros fugirem para a Europa.

E eu me pergunto: se agora é assim, como era na época do Sarney, do Collor e do FHC?

É por isso que o Brasil nunca ia para a frente. Nunca sobrava para investir na melhoria das condições do povo.

Tenho nojo só de pensar.

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