Fato inusitado
Fui ao médico agora pela manhã. Durante longa espera ( eu não tinha consulta marcada ), numa sala com umas 15 pessoas, aconteceu algo inesperado.
Diante de mim, sentava-se, numa cadeira de criança, uma mulher de uns 40 anos. Lia uma revista calmamente.
De repente, ela começou a gaguejar alto, como a fala dos surdos-mudos. Todos olhamos. Para em seguida voltarmos a ler as revistas de fofocas alemãs.
Em fração de segundos, a mulher jogou o corpo para trás. Tudo nela parecia tenso. Ela se jogou sobre a mesinha de criança às suas costas.
Todos largamos o que líamos. Um senhor correu e segurou-a. Com ajuda de mais algumas pessoas, colocou-a no chão.
O médico chegou num segundo. E tomou as rédeas da situação.
Mandou que a virassem de lado. Abriu-lhe a boca e falou para ela respirar devagar.
Eu puxei-lhe a bolsa que ficara sob seu corpo.
O médico falou para chamarem a emergência. Foram, talvez, os mais longos 4 minutos de minha vida.
Todos saímos da sala de espera para que ela fosse melhor atendida.
A emergência chegou. Dois médicos e mais alguns homens carregando uma maca.
Passados alguns minutos, a mulher apareceu andando, segura por um dos médicos.
Na mão, carregava um recipiente com soro. O pullover, na região do braço direito, estava sujo de sangue. Levaram-na provavelmente para o hospital.
O primeiro passo, para salvar-lhe a vida, foi uma questão de segundos.
Ainda estou meio que em estado de choque.
Acho que não daria para ser médica ou enfermeira.
Parabéns, minha amiga virtual, Jussara ( você sabe porque digo isso).
Diante de mim, sentava-se, numa cadeira de criança, uma mulher de uns 40 anos. Lia uma revista calmamente.
De repente, ela começou a gaguejar alto, como a fala dos surdos-mudos. Todos olhamos. Para em seguida voltarmos a ler as revistas de fofocas alemãs.
Em fração de segundos, a mulher jogou o corpo para trás. Tudo nela parecia tenso. Ela se jogou sobre a mesinha de criança às suas costas.
Todos largamos o que líamos. Um senhor correu e segurou-a. Com ajuda de mais algumas pessoas, colocou-a no chão.
O médico chegou num segundo. E tomou as rédeas da situação.
Mandou que a virassem de lado. Abriu-lhe a boca e falou para ela respirar devagar.
Eu puxei-lhe a bolsa que ficara sob seu corpo.
O médico falou para chamarem a emergência. Foram, talvez, os mais longos 4 minutos de minha vida.
Todos saímos da sala de espera para que ela fosse melhor atendida.
A emergência chegou. Dois médicos e mais alguns homens carregando uma maca.
Passados alguns minutos, a mulher apareceu andando, segura por um dos médicos.
Na mão, carregava um recipiente com soro. O pullover, na região do braço direito, estava sujo de sangue. Levaram-na provavelmente para o hospital.
O primeiro passo, para salvar-lhe a vida, foi uma questão de segundos.
Ainda estou meio que em estado de choque.
Acho que não daria para ser médica ou enfermeira.
Parabéns, minha amiga virtual, Jussara ( você sabe porque digo isso).
Um comentário:
Glória
Salvar vidas muitas vezes é questão de minutos. Os minutos de um bom socorro são preciosos, é de fato a diferença entre a vida e a morte. Pelo que você descreveu, parece que teve uma convulsão ( epilética). Qualquer manifestação, cardíaca, respiratória, uma isquemia cerebral, ela teria saído de maca.Jamais os médicos e os paramédicos iriam remove-la andando. Mas essa foi a minha vida por 25 anos. Graças a Deus sempre pude dar assistência de qualidade aos meus pacientes.Espero que ela esteja bem agora.
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