EDITORAL DO JB
- Basta de omissão -
Poucos males parecem hoje tão bem divididos quanto o martírio da dengue no Rio.
A catástrofe se multiplicou sob os olhares complacentes das autoridades municipais, estaduais e federais.
Seis meses atrás, o Ministério da Saúde percebeu que uma grave crise se instalaria se algo não fosse feito.
Diante do silêncio local, pouco fez.
A Secretaria de Saúde do Estado também contemplou, quieta, o avanço da doença. Mas, na prefeitura, a inércia se somou a uma espantosa negação da epidemia.
Finalmente, os governos federal e estadual acordaram. Na bem-vinda união - em nome da vida e do Rio - o ministro José Gomes Temporão e o secretário Sérgio Côrtes engajaram-se, com os militares, numa força-tarefa destinada a remover a chaga que aterroriza a população.
Chega a ser comovente ver o ministro correndo de um lado para o outro na tentativa de resolver o problema, e o secretário em luta para trazer, de outros Estados, médicos para a batalha.
Enquanto isso, as autoridades municipais se escondem. Fugiram. O prefeito César Maia, em particular, refugiou-se num mundo virtual e delirante, em que não há dengue, nem a cidade convive com incontáveis problemas. Uma gestão que não passa de endereço eletrônico. Omissão não mais tolerada pelos cariocas.
A catástrofe se multiplicou sob os olhares complacentes das autoridades municipais, estaduais e federais.
Seis meses atrás, o Ministério da Saúde percebeu que uma grave crise se instalaria se algo não fosse feito.
Diante do silêncio local, pouco fez.
A Secretaria de Saúde do Estado também contemplou, quieta, o avanço da doença. Mas, na prefeitura, a inércia se somou a uma espantosa negação da epidemia.
Finalmente, os governos federal e estadual acordaram. Na bem-vinda união - em nome da vida e do Rio - o ministro José Gomes Temporão e o secretário Sérgio Côrtes engajaram-se, com os militares, numa força-tarefa destinada a remover a chaga que aterroriza a população.
Chega a ser comovente ver o ministro correndo de um lado para o outro na tentativa de resolver o problema, e o secretário em luta para trazer, de outros Estados, médicos para a batalha.
Enquanto isso, as autoridades municipais se escondem. Fugiram. O prefeito César Maia, em particular, refugiou-se num mundo virtual e delirante, em que não há dengue, nem a cidade convive com incontáveis problemas. Uma gestão que não passa de endereço eletrônico. Omissão não mais tolerada pelos cariocas.
Um comentário:
Não quero defender o governo federal. Ele tem mandado verbas para a Saúde. O problema é que estados e municípios não cumprem com suas obrigações no tocante à Saúde. Por exemplo: tenho conhecimento de que no Polo de Dispensação de Remédios Exepcionais para Doentes Crônicos no RJ, constantemente faltam remédios para atender a diversas patologias. E estou sabendo ainda que o governo federal tem repassado verbas. Sei disso porque tenho parente doente crõnico e que faz uso de medicamentos fornecido pelo governo do estado. Em suma é falta de vergonha na cara dos secretários de saúde do município e do governo estadual.
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