20 dezembro 2007

Mais cinco agroindústrias na lista suja da escravidão

Mais cinco empresas do agronegócio entraram para a lista do trabalho análogo à escravidão no Brasil. Elas atuam em carros-chefes do campo: álcool e açúcar, lácteos, carne bovina e o setor madeireiro.

Laticínios Morrinhos (GO),
Agroserra (MA),
Itamarati Indústria de Compensados (PR),
Laminados e Compensados Santa Catarina (SC)
e Agropecuária Roncador (MT).

Elas foram flagradas pelo grupo-móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. Estão entre 189 nomes da "lista suja" divulgada na última segunda-feira (17) em Brasília.

Em relação ao último relatório, houve um acréscimo de 14 empresas jurídicas e pessoas físicas à lista. Dentre eles estão dois fazendeiros, que continuaram no cadastro devido à reincidência do crime.

"O nome da empresa fica por dois anos no cadastro do ministério. Ela só sai se não tiver reincidência, nem débito trabalhista ou com o ministério (multas)", disse Marcelo Campos, coordenador nacional do grupo-móvel do ministério. A "lista suja" é atualizada a cada seis meses. Após a sua publicação, a empresa fica proibida de levantar recursos junto aos bancos. Desde 1995, mais de 26 mil trabalhadores foram resgatados de situações análogas à escravidão pelos grupos de fiscalização.

Portal do Mundo do Trabalho

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