05 julho 2007

Resta acreditar apenas no Lula, pois o Supremo há muito foi para o beleléu

O Brasil assiste indignado às decisões do Superior Tribunal Federal. Ladrões pobres, julgados nas instâncias inferiores, ficam nas prisões. Ladrões ricos, tipo político e 'empresário' saem das prisões da PF para a comodiadade de suas mansões.

O texto do Leonardo Boff, intitulado 'Indignados e envergonhados' e a Máxima 495, do Paulo Henrique Amorim, mostram, de mandeira suscinta, o que significa hoje o Supremo para o povo minimamente esclarecido.

Além do L. Boff atacar o caso Renan, ele escreve sobre a "impunidade de um jornalista, réu confesso, que matou sua namorada pelas costas e premeditamente e depois de sete anos, apesar de condenado, estar ainda em liberdade desfrutando seu status de poderoso e rico, só pode se encher de iracúndia sagrada e sentir-se envergonhado. Isso não pode ser".

E fecha o escândalo das Cortes superiores do Brasil levantando o tapete cheio de sujeira fétida ao afirmar qu o "caso do jornalista revela a venalidade de muitos juizes. Eles são fortes quando trata dos fracos. Diante dos poderosos são covardes".

Já o Amorim escreve que a 'IMPUNIDADE, TEU OUTRO NOME : SUPREMO', e joga o balde de merda encima do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que mandou soltar Antonio Petrus Kalil, o Turco, e outros 19 presos pela Polícia (Republicana) Federal, com autorização da Justiça, na Operaçao Furacão.

O ministro Marco Aurélio já é conhecido de todos por suas decisões um tanto quanto duvidosas. Foi ele que, no segundo turno das eleições para presidente do Brasil, disse que 'o Alckmin não tinha mais chance de vencer as eleições' em vez de informar ao povo brasileiro que o seu escolhido - do povo - vencera - o Lula.


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