Reportagem de "Época", de 13/05/2002, sobre a roubalheira da era tucana.
Confirmação das denúncias contra Ricardo Sérgio
Confrontado na semana passada com notícias sobre o pagamento de propinas no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que denúncias do gênero já haviam sido feitas. "É tudo requentado", disse. Em duas entrevistas a Veja, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e Luiz Carlos Mendonça de Barros, que presidia o BNDES no período da privatização da Vale, fizeram uma acusação gravíssima. Disseram ter ouvido o empresário Benjamin Steinbruch acusar Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro de campanhas tucanas e diretor do Banco do Brasil, de cobrar propinas para levar a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, para o consórcio que arrematou a mineradora. Nem Paulo Renato nem Mendonça de Barros estavam em condições de dizer de modo conclusivo se a propina foi paga. Achavam que não. ÉPOCA pode afirmar que sim.
Ao longo da semana, ÉPOCA conversou com executivos de bancos, ministros e empresários que conviveram com a turma das privatizações. Entre eles, dois participaram diretamente do processo de venda da Vale do Rio Doce, uma operação de R$ 3,3 bilhões. Todos quiseram manter o nome em sigilo, mas forneceram relatos detalhados do funcionamento do submundo das estatais que estavam sendo repassadas à iniciativa privada, num processo que em sua versão benigna gerou benefícios ao país (leia a reportagem), mas em seu aspecto maligno acabou batizado de privataria.
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Confirmação das denúncias contra Ricardo Sérgio
Confrontado na semana passada com notícias sobre o pagamento de propinas no processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que denúncias do gênero já haviam sido feitas. "É tudo requentado", disse. Em duas entrevistas a Veja, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e Luiz Carlos Mendonça de Barros, que presidia o BNDES no período da privatização da Vale, fizeram uma acusação gravíssima. Disseram ter ouvido o empresário Benjamin Steinbruch acusar Ricardo Sérgio de Oliveira, tesoureiro de campanhas tucanas e diretor do Banco do Brasil, de cobrar propinas para levar a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, para o consórcio que arrematou a mineradora. Nem Paulo Renato nem Mendonça de Barros estavam em condições de dizer de modo conclusivo se a propina foi paga. Achavam que não. ÉPOCA pode afirmar que sim.
Ao longo da semana, ÉPOCA conversou com executivos de bancos, ministros e empresários que conviveram com a turma das privatizações. Entre eles, dois participaram diretamente do processo de venda da Vale do Rio Doce, uma operação de R$ 3,3 bilhões. Todos quiseram manter o nome em sigilo, mas forneceram relatos detalhados do funcionamento do submundo das estatais que estavam sendo repassadas à iniciativa privada, num processo que em sua versão benigna gerou benefícios ao país (leia a reportagem), mas em seu aspecto maligno acabou batizado de privataria.
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