O poder de compra do salário mínimo sobre a cesta básica de alimentos voltou a crescer em junho, depois de registrar em abril seu recorde em 24 anos.
Segundo a pesquisa mensal de preços divulgada ontem (4) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a capacidade de compra do salário mínimo líquido sobre o valor médio da cesta básica nas 16 capitais pesquisadas foi de 48,63% em abril, manteve-se em 48,64% em maio e alcançou 47,28% em junho.
Segundo o Dieese, o comprometimento do mínimo para comprar uma cesta básica era de 57,5% em junho de 2005.
O crescimento se deu em razão dos aumentos concedidos ao salário e à queda continua nos preços dos principais alimentos da cesta.
A defasagem entre o atual salário mínimo e o valor ideal estimado pelo Dieese também diminuiu. A entidade calcula que o mínimo deveria ser de R$ 1.447,58, ou 4,14 vezes o valor vigente (R$ 350).
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