Ex-presidente brasileiro afirma que o continente pode construir sua independência através da produção de alimentos e critica países ricos, "que davam lições de economia mas não foram capazes de evitar a crise".
Em Dacar, onde participa do Fórum Social Mundial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira (07/02) que a África tome consciência de sua força, no momento em que a "esperança de um novo mundo renasce", especialmente nas ruas do Cairo e em Túnis.
Lembrando que o Brasil tem a segunda maior comunidade negra do mundo, depois da Nigéria, Lula apelou à África que perceba que ela tem um "grande futuro", com "seus 800 milhões de habitantes e seu vasto e rico território". Além disso, afirmou que o continente poderia construir sua independência através da produção de alimentos.
Ele reafirmou que o Brasil não será uma força dominadora na África, mas sim um parceiro. "Sem ingerências externas, a África pode construir seu destino, seu desenvolvimento econômico e social, sua democracia e sua inserção soberana no mundo", afirmou.
Segundo ele, os países ricos "consideravam-nos periferias problemáticas e perigosas. Mas aqueles que, com arrogância, davam lições sobre a forma como tínhamos que gerir a nossa economia não foram capazes de evitar a crise".
Todos os esforços para combater a pobreza e a desigualdade foram vistos, segundo Lula, como assistencialismo ou populismo, mas a história desmentiu o que chamou de falsas teorias.
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Em Dacar, onde participa do Fórum Social Mundial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira (07/02) que a África tome consciência de sua força, no momento em que a "esperança de um novo mundo renasce", especialmente nas ruas do Cairo e em Túnis.
Lembrando que o Brasil tem a segunda maior comunidade negra do mundo, depois da Nigéria, Lula apelou à África que perceba que ela tem um "grande futuro", com "seus 800 milhões de habitantes e seu vasto e rico território". Além disso, afirmou que o continente poderia construir sua independência através da produção de alimentos.
Ele reafirmou que o Brasil não será uma força dominadora na África, mas sim um parceiro. "Sem ingerências externas, a África pode construir seu destino, seu desenvolvimento econômico e social, sua democracia e sua inserção soberana no mundo", afirmou.
Segundo ele, os países ricos "consideravam-nos periferias problemáticas e perigosas. Mas aqueles que, com arrogância, davam lições sobre a forma como tínhamos que gerir a nossa economia não foram capazes de evitar a crise".
Todos os esforços para combater a pobreza e a desigualdade foram vistos, segundo Lula, como assistencialismo ou populismo, mas a história desmentiu o que chamou de falsas teorias.
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Um comentário:
DIRETO DO CAIRO!
MANIFESTO DA PRAÇA TAHRIR
Por que continuamos aqui. Porque não fomos para casa.
1 – A Constituição ainda não foi revisada.
2 – O Parlamento ainda não foi dissolvido.
3 – Os saqueadores, agentes e bandidos que assassinaram nossos irmãos na Praça Tahrir e em outras cidades não foram julgados. Permanecem impunes.
4 – Ainda há muita corrupção e existem muitas autoridades corruptas
5 – O governo ainda é o mesmo. E no governo ainda estão muitos corruptos, como os ministros das Comunicações, TV e Rádio; do Trabalho e Imigração; do Petróleo e o ministro da Relações Externas.
6 – Ainda existem presos políticos nas cadeias.
7 – A Lei de Emergência e o toque de recolher ainda estão em vigor.
8 – Ainda não temos liberdade para criar partidos políticos. E a direção corrupta dos partidos atuais permanece intacta.
9 – Ainda não temos o salário mínimo no país.
Sabemos que nos foi prometido que todas as reivindicações seriam atendidas, e que levariam algum tempo para isso. Mas quem nos vai garantir isso?
A única garantia é ficar aqui e nos mantermos firmes até termos nossas reivindicações atendidas e cumpridas.
Temos de fazer isso. Porque aquele que faz uma revolução pela metade está cavando a sua própria cova.
O regime não aceita ouvir, entender ou negociar.
O regime está brincando conosco.
As nossas exigências estão claras agora.
Direto do Cairo ...
Inté,
Murilo
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