Quem mora na Alemanha sabe que não dá para deixar as janelas e portas abertas por muito tempo.
O frio não permite.
Por isso abro, como aconselhado, devido o perigo de fungo, dez minutos pela manhã e a tarde.
Aqui vai o enigma.
Se somente nesse pouco tempo permanecem portas e janelas abertas, de onde vem tanta poeira?
Nem no Brasil, com todas as janelas quase sempre abertas tem tanta poeira.
Arre égua!
O frio não permite.
Por isso abro, como aconselhado, devido o perigo de fungo, dez minutos pela manhã e a tarde.
Aqui vai o enigma.
Se somente nesse pouco tempo permanecem portas e janelas abertas, de onde vem tanta poeira?
Nem no Brasil, com todas as janelas quase sempre abertas tem tanta poeira.
Arre égua!
Um comentário:
Aerossol
Na Alemanha tem indústrias, usinas térmicas, aviões, helicópteros, trens, carros e máquinas que queimam derivados de petróleo. Combustíveis do tipo diessel, gasolina, querosene, etc. Gases expelidos resultantes da combustão produzem um tipo de "aerossol", com partículas muito finas e leves que ficam suspensas no ar.
Nos países frios a massa de ar é mais densa, e sendo a massa fria sempre mais pesada do que a massa quente, a massa fria tende a se precipitar com muita facilidade, e por isto, facilita a concentração e dificulta a dispersão dos colóides do aerossol. Claro que devemos ainda considerar outros "ingredientes" existentes no ar.
Nos países tropicais, o fenômeno ocorre, mas a massa de ar é mais quente e mais leve. As partículas do aerossol (colóides) são muito leves, isto aliado aos ventos dificulta a concentração e a preciptação. Assim, uma grande parte dos colóides tende a flutuar, sendo carregada para longe, onde se dispersa.
Na ausência de uma melhor análise, acredito ser este o motivo pelo qual o fenômeno físico ocorre com rapidez, ou seja, com apenas uma pequena exposição de tempo na abertura das janelas.
Do ponto de vista físico-químico, o aerossol respresenta uma solução coloidal em que a fase dispersora é gasosa e a fase dispersa é sólida ou líquida. No geral, talvez este seja o enigma.
Francisco Solano de lima
25-01-2011.
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