Mubarack, já era.
–1. Uma lenda está a circular no Egito, cujo número de mortos, até as 12 horas deste domingo, chegou a 150.
As mortes estão ligadas aos protestos populares e às violências que eclodiram na terça 25.
Conta a lenda ter um comum do povo formulado pergunta ao antigo faraó. A pergunta foi considerada embaraçosa pelos circunstantes.: “Como o senhor faraó conseguiu tornar-se tão poderoso ?
A resposta do faraó foi direta, sem rodeios ou leguleios: “ Ninguém nunca tentou me parar”.
–2. Hosni Mubarak chegou ao poder em outubro de 1981. Depois do assassinato por parte de extremistas islâmicos do presidente Anwar Sadat.
O general Mubarak era herói nacional. Lutara no Sinai e em Gaza (Guerra dos 6 dias) e, também, na chamada guerra do Kippur de 1973. Quando do assassinato de Sadat, Mubarack era o vice-presidente e se tornou o sucessor natural.
Com apoio em eleições plebiscitárias marcadas pela fraude, Mubabarak, — como na lenda do faraó–, foi ficando e nem vice-presidente quis ter mais.
–3. A resistência do povo egípcio começa quando o octagenário Mubarak resolveu a preparar a sua sucessão. Tudo em face das eleições marcadas para outubro de 2011.
O nome tirado do bolso do colete pelo ditador foi o do filho mais novo, Gamal Mubarak, de 47 anos de idade e casado com a filha de um megaconstrutor.
Diante da reação popular desta semana e da proporção conquistada, — na verdade um efeito dominó iniciado com a revolta na Tunísia e que legou à deposição do ditador Ben Ali (fugiu para a Arábia Saudita)—, Mubarak tenta não jogar a toalha, ou melhor, luta para salvar alguns anéis, em especial ter de se exilar.
Por cautela e a seguir os passos do tunisiano Bem Ali, o presidente Mubarack despachou a família para Londres.
Como se percebe, começou a fuga. E isto corre entre os revoltosas nas ruas, praças ee casas.
Com efeito, os revoltosos já sabem da fuga e, hoje, receberam a adesão de juízes e clérigos. Juízes e clérigos saíram às ruas em apoio aos revoltosos.
–2. PANO RÁPIDO. Não há mais dúvida. Mubarak perdeu.
A nomeação de um vice-presidente militar, o general Omar Suleiman (74 anos), representa uma tentativa de retomar o controle da situação. Para isso, o poder, de fato, já foi entregue ao Exército.
Aliás, um Exército que deixou claro, pelos seus chefes, que não aceitaria Gamal Mubarak como sucessor, como desejado pro Mubarack para a eleição de outubro.
Omar Suleiman, com 20 anos na chefia do serviço secreto, teve papel importante como mediador entre palestinos e israelenses.
O Exército quer Omar Suleiman na chefia do estado e é o único nome capaz de evitar que o Egito saia da ditadura de Mubarak e cai numa islâmica radical.
Segundo dados do Instituto Georgáfico de Agostini, edição de 2010, a defesa de Mubarack estava a cargo de dois corpos de segurança: (1) Força de Segurança Central ( 232 mil homens) e (2) a Guarda Nacional ( 60 mil homens).
Apesar do grande um número de homens de segurança presidencial, a história se repete. Ou seja, muitos agentes dos dois corpos de segurança já mudaram de lado e engrossam os protestos populares.
Omar Suleiman, no momento, conta com o apoio dos chefes militares e estes comandam 468.500 homens. Estão sendo anunciadas reformas e promessas de reformas constitucionais democráticas: a Constituição é de 11 de setembro de 1971 e a última modificação, para aumentar os poderes de Mubarack, deu-se em 26 de março de 2007.
–1. Uma lenda está a circular no Egito, cujo número de mortos, até as 12 horas deste domingo, chegou a 150.
As mortes estão ligadas aos protestos populares e às violências que eclodiram na terça 25.
Conta a lenda ter um comum do povo formulado pergunta ao antigo faraó. A pergunta foi considerada embaraçosa pelos circunstantes.: “Como o senhor faraó conseguiu tornar-se tão poderoso ?
A resposta do faraó foi direta, sem rodeios ou leguleios: “ Ninguém nunca tentou me parar”.
–2. Hosni Mubarak chegou ao poder em outubro de 1981. Depois do assassinato por parte de extremistas islâmicos do presidente Anwar Sadat.
O general Mubarak era herói nacional. Lutara no Sinai e em Gaza (Guerra dos 6 dias) e, também, na chamada guerra do Kippur de 1973. Quando do assassinato de Sadat, Mubarack era o vice-presidente e se tornou o sucessor natural.
Com apoio em eleições plebiscitárias marcadas pela fraude, Mubabarak, — como na lenda do faraó–, foi ficando e nem vice-presidente quis ter mais.
–3. A resistência do povo egípcio começa quando o octagenário Mubarak resolveu a preparar a sua sucessão. Tudo em face das eleições marcadas para outubro de 2011.
O nome tirado do bolso do colete pelo ditador foi o do filho mais novo, Gamal Mubarak, de 47 anos de idade e casado com a filha de um megaconstrutor.
Diante da reação popular desta semana e da proporção conquistada, — na verdade um efeito dominó iniciado com a revolta na Tunísia e que legou à deposição do ditador Ben Ali (fugiu para a Arábia Saudita)—, Mubarak tenta não jogar a toalha, ou melhor, luta para salvar alguns anéis, em especial ter de se exilar.
Por cautela e a seguir os passos do tunisiano Bem Ali, o presidente Mubarack despachou a família para Londres.
Como se percebe, começou a fuga. E isto corre entre os revoltosas nas ruas, praças ee casas.
Com efeito, os revoltosos já sabem da fuga e, hoje, receberam a adesão de juízes e clérigos. Juízes e clérigos saíram às ruas em apoio aos revoltosos.
–2. PANO RÁPIDO. Não há mais dúvida. Mubarak perdeu.
A nomeação de um vice-presidente militar, o general Omar Suleiman (74 anos), representa uma tentativa de retomar o controle da situação. Para isso, o poder, de fato, já foi entregue ao Exército.
Aliás, um Exército que deixou claro, pelos seus chefes, que não aceitaria Gamal Mubarak como sucessor, como desejado pro Mubarack para a eleição de outubro.
Omar Suleiman, com 20 anos na chefia do serviço secreto, teve papel importante como mediador entre palestinos e israelenses.
O Exército quer Omar Suleiman na chefia do estado e é o único nome capaz de evitar que o Egito saia da ditadura de Mubarak e cai numa islâmica radical.
Segundo dados do Instituto Georgáfico de Agostini, edição de 2010, a defesa de Mubarack estava a cargo de dois corpos de segurança: (1) Força de Segurança Central ( 232 mil homens) e (2) a Guarda Nacional ( 60 mil homens).
Apesar do grande um número de homens de segurança presidencial, a história se repete. Ou seja, muitos agentes dos dois corpos de segurança já mudaram de lado e engrossam os protestos populares.
Omar Suleiman, no momento, conta com o apoio dos chefes militares e estes comandam 468.500 homens. Estão sendo anunciadas reformas e promessas de reformas constitucionais democráticas: a Constituição é de 11 de setembro de 1971 e a última modificação, para aumentar os poderes de Mubarack, deu-se em 26 de março de 2007.
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