Rio de Janeiro, (EFE).- A presidente Dilma Rousseff que na próxima segunda-feira realizará na Argentina sua primeira visita oficial a outro país desde que assumiu seu mandato, em 1º de janeiro, se reunirá em Buenos Aires com os dirigentes das Mães da Praça de Maio, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
Dilma, uma ex-militante de grupos guerrilheiros que foi torturada durante o regime militar brasileiro (1964-1985), pediu que a reunião com as Mães da Praça de Maio fora incluída em sua agenda oficial na Argentina, disse o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em declarações citadas nesta quinta-feira pela oficial "Agência Brasil".
A presidente "tem grande sensibilidade para os assuntos relativos aos direitos humanos", garantiu García, que ocupou o mesmo cargo no Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o assessor, a decisão da chefe do Estado de reunir-se com as mulheres que se transformaram em símbolo da luta pela defesa dos direitos humanos em seu país "valoriza muito a luta emblemática que essas senhoras têm na história política recente da Argentina".
As mães e avós da Praça de Maio tornaram-se famosas por suas iniciativas à procura de seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina e para exigir o processo dos responsáveis por crimes de lesa-humanidade na Argentina.
García lamentou que, por falta de tempo, Dilma não poderá visitar durante sua estadia em Buenos Aires o Museu da Memória Aberta, construído na antiga sede da Escola de Mecânica Marinha da Marinha (Esma), um local que foi um dos principais centros de tortura na Argentina.
A visita de Dilma ao emblemático museu era planejada com o Governo argentino, mas finalmente foi incluída na agenda.
A presidente brasileira, que deve chegar a Buenos Aires por volta das 18h30 de domingo, realizará sua primeira viagem ao exterior na companhia de seus ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; Defesa, Nelson Jobim; Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
O primeiro ato da agenda na sua visita oficial na segunda-feira será um encontro com a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que será seguido por uma reunião ampliada com vários ministros argentinos e brasileiros.
Os dois governantes assinarão na manhã de segunda-feira vários acordos e atos de associação, e realizarão uma declaração conjunta à imprensa.
Segundo fontes diplomáticas brasileiras, Dilma pretende aproveitar sua visita à Argentina para mostrar o perfil da política externa de seu Governo, baseada na valorização das relações com os países latino-americanos e sul-americanos especialmente.
O governante pretende negociar e ampliar as associações com a Argentina nas áreas de energia elétrica e nuclear, projetos de desenvolvimento social e tecnologia digital, e investimentos no setor mineiro.
Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, com fluxo comercial entre os dois países que chegou a US$ 32,9 bilhões no ano passado.
Após sua viagem à Argentina, Dilma realizará em fevereiro e março visitas oficiais ao Peru, Paraguai e Uruguai, antes de receber em Brasília no fim de março o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Dilma, uma ex-militante de grupos guerrilheiros que foi torturada durante o regime militar brasileiro (1964-1985), pediu que a reunião com as Mães da Praça de Maio fora incluída em sua agenda oficial na Argentina, disse o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, em declarações citadas nesta quinta-feira pela oficial "Agência Brasil".
A presidente "tem grande sensibilidade para os assuntos relativos aos direitos humanos", garantiu García, que ocupou o mesmo cargo no Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o assessor, a decisão da chefe do Estado de reunir-se com as mulheres que se transformaram em símbolo da luta pela defesa dos direitos humanos em seu país "valoriza muito a luta emblemática que essas senhoras têm na história política recente da Argentina".
As mães e avós da Praça de Maio tornaram-se famosas por suas iniciativas à procura de seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina e para exigir o processo dos responsáveis por crimes de lesa-humanidade na Argentina.
García lamentou que, por falta de tempo, Dilma não poderá visitar durante sua estadia em Buenos Aires o Museu da Memória Aberta, construído na antiga sede da Escola de Mecânica Marinha da Marinha (Esma), um local que foi um dos principais centros de tortura na Argentina.
A visita de Dilma ao emblemático museu era planejada com o Governo argentino, mas finalmente foi incluída na agenda.
A presidente brasileira, que deve chegar a Buenos Aires por volta das 18h30 de domingo, realizará sua primeira viagem ao exterior na companhia de seus ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; Defesa, Nelson Jobim; Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.
O primeiro ato da agenda na sua visita oficial na segunda-feira será um encontro com a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, que será seguido por uma reunião ampliada com vários ministros argentinos e brasileiros.
Os dois governantes assinarão na manhã de segunda-feira vários acordos e atos de associação, e realizarão uma declaração conjunta à imprensa.
Segundo fontes diplomáticas brasileiras, Dilma pretende aproveitar sua visita à Argentina para mostrar o perfil da política externa de seu Governo, baseada na valorização das relações com os países latino-americanos e sul-americanos especialmente.
O governante pretende negociar e ampliar as associações com a Argentina nas áreas de energia elétrica e nuclear, projetos de desenvolvimento social e tecnologia digital, e investimentos no setor mineiro.
Argentina é o principal parceiro comercial do Brasil na América Latina, com fluxo comercial entre os dois países que chegou a US$ 32,9 bilhões no ano passado.
Após sua viagem à Argentina, Dilma realizará em fevereiro e março visitas oficiais ao Peru, Paraguai e Uruguai, antes de receber em Brasília no fim de março o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
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