Brasília, (EFE).- O Brasil "não está preocupado" com uma possível processo da Itália perante a corte de Haia pela decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar o ex-ativista de esquerda Césare Battisti, anunciou neste domingo uma fonte oficial.
"O Governo brasileiro tomou uma decisão soberana com uma forte fundamentação jurídica", por isso que um possível requerimento perante o Tribunal Superior de Haia "não preocupa", declarou o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Segundo o assessor, que se mantém no cargo que ocupava no Governo de Lula, admitiu que "as relações com a Itália podem sofrer um pouco" pela decisão de não entregar Battisti, condenado a prisão perpétua em seu país por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
No entanto, disse também que a própria presença do embaixador italiano no Brasil durante os atos de posse de Dilma "foi um sinal" que Itália tentará buscar "uma solução diplomática e não o confronto".
O ministro de Assuntos Exteriores italiano, Franco Frattini, indicou em entrevista publicada neste domingo pelo jornal "Corriere della Sera" que seu escritório enviou uma carta a Dilma, na qual pede que o Governo reconsidere a decisão tomada por Lula na sexta-feira passada, em seu último dia no Governo.
Na carta, Frattini também advertiu que Itália está decidida a esgotar todas as vias legais para conseguir a extradição de Battisti, entre as quais citou um possível recurso perante o Tribunal Superior de Haia.
Além disso, e após falar com o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, e com o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, Frattini anunciou que decidiu pedir à Câmara dos Deputados o congelamento do acordo estratégico Itália-Brasil, que deveria ser ratificado neste mês de janeiro.
"O Governo brasileiro tomou uma decisão soberana com uma forte fundamentação jurídica", por isso que um possível requerimento perante o Tribunal Superior de Haia "não preocupa", declarou o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Segundo o assessor, que se mantém no cargo que ocupava no Governo de Lula, admitiu que "as relações com a Itália podem sofrer um pouco" pela decisão de não entregar Battisti, condenado a prisão perpétua em seu país por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
No entanto, disse também que a própria presença do embaixador italiano no Brasil durante os atos de posse de Dilma "foi um sinal" que Itália tentará buscar "uma solução diplomática e não o confronto".
O ministro de Assuntos Exteriores italiano, Franco Frattini, indicou em entrevista publicada neste domingo pelo jornal "Corriere della Sera" que seu escritório enviou uma carta a Dilma, na qual pede que o Governo reconsidere a decisão tomada por Lula na sexta-feira passada, em seu último dia no Governo.
Na carta, Frattini também advertiu que Itália está decidida a esgotar todas as vias legais para conseguir a extradição de Battisti, entre as quais citou um possível recurso perante o Tribunal Superior de Haia.
Além disso, e após falar com o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, e com o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, Frattini anunciou que decidiu pedir à Câmara dos Deputados o congelamento do acordo estratégico Itália-Brasil, que deveria ser ratificado neste mês de janeiro.
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