Após encher a paciência dos leitores com cálculos e mais cálculos, a revista concluiu, a respeito do fundo de educação, que “nos extratos bancários de Calheiros encontram-se os saques em dinheiro para pagar os 100.000 reais”.
Quanto aos demais pagamentos, a revista apresenta uma diferença entre saques e despesas no valor de “10.800 reais”. Analisando a hipótese óbvia de que o senador pudesse ter essa reserva em casa, ela saiu-se com a seguinte pérola: “é difícil acreditar que num país com tantas aplicações financeiras, a uma taxa de juros tão apetitosa, alguém julgue atraente deixar dinheiro em casa sem rendimentos” - ainda que a quantia em questão não viesse a render mais do que 100 reais por mês.
Para quem afirmou, peremptoriamente, em reportagens anteriores, que todo dinheiro recebido por Mônica Veloso era da construtora Mendes Junior e não do presidente do Senado, é de se supor que essas contas equivalem não apenas a um recuo, mas a uma debandada estratégica.
Hora do Povo
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